Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Fabiana da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-05092023-185708/
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Resumo: |
A teoria do voto econômico alcançou um estágio de seu desenvolvimento em que os pesquisadores estão interessados em testar se os eleitores levam expectativas em consideração ao avaliar políticos, em contraste com percepções retrospectivas. Essa dicotomia foi nomeada, de maneira muito hábil por MacKuen, Erikson e Stimson (1992), como uma entre camponesas e banqueiros; as primeiras avaliariam somente o bem-estar passado e presente, enquanto os segundos estariam primariamente interessados na economia futura. Testamos esses efeitos para o contexto brasileiro, empregando o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) disponível a partir dos anos 1990, logo após a adoção do Real como moeda oficial do Brasil, até o presente momento. Os achados apontam para um ligeiro, porém significante efeito, tanto das expectativas quanto das avaliações retrospectivas, sobre a popularidade do presidente. Mais ainda, o efeito positivo das taxas de inflação sobre aprovação é consistente através de diferentes especificações. Estes resultados sugerem que, apesar da (falta de) clareza institucional, alguma racionalidade pode ser encontrada em outros eleitorados, para além do americano. Além disso, as conclusões indicam que a economia política do presidencialismo brasileiro é mediada principalmente pelas taxas de inflação nas décadas recentes, como já foi sugerido por trabalhos anteriores. |