Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Assad, Felipe Vieira Zauith |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46136/tde-22112023-155218/
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Resumo: |
A ativação ou clivagem da ligação C-O é uma excelente estratégia para se promover reações de acoplamento cruzado de eletrófilos oxigenados. Shi e Cao desenvolveram uma metodologia de formação de ligações C-C entre os fragmentos carbônicos de éteres, através de sua desoxigenação catalisada por Ni(dppb), na presença de pó de zinco (redutor) e de diboro Bis(pinacolato) (B2pin2).1 A proeminência dessa metodologia está na sua boa economia de átomos, desde que a clivagem das duas ligações C-O possibilita que os dois esqueletos carbônicos do reagente concebam o produto desejado. Assim, nesse estudo caracterizou-se em nível DFT/PBE-D3 o mecanismo dessa reação de desoxigenação de éteres. Diversas rotas mecanísticas foram consideradas no presente trabalho e conclui-se que a ausência de diboro bis(pinacolato) no meio reacional faz com que o ciclo cineticamente favorecido ocorra mediante as etapas de i) 1ª adição oxidativa, que está associada à quebra de uma ligação CO do éter com concomitante conexão dos seus fragmentos ao níquel do catalisador; ii) redução do complexo gerado Ni(II) em Ni(I) via abstração de seu grupo alcóxido pelo zinco metálico; iii) formação de um radical alquila mediante a reação do intermediário de Ni(I) com uma nova molécula de éter, novamente, se cliva apenas uma ligação CO do substrato; iv) nova redução do complexo de níquel a Ni(I); v) adição do radical formado na etapa (iii) ao complexo de Ni(I) e v) eliminação redutiva, que leva ao acoplamento CC entre os fragmentos carbônicos dos dois éteres consumidos. A formação do radical alquila foi identificado como o evento determinante da velocidade desse ciclo catalítico com ΔG‡ = 31,0 kcal/mol. Quando, o B2pin2 está presente no meio reacional ele reage com o grupo alcóxido ancorado na superfície de zinco e não aproveitado no clico discutido anteriormente. Essa reação promove a quebra da 2ª ligação CO do éter e forma um radical alquila constituído por todo seu fragmento carbônico que se liga ao complexo de Ni(I), sendo que a barreira mais energética está associada à dessorção do radical da superfície metálica seguida da sua conexão ao complexo de níquel com ΔG‡ = 31,5 kcal/mol. Como as barreiras diferem em apenas 0,5 kcal/mol se conclui que ciclos são igualmente competitivos e que o diboro (bis)pinacolato tem o potencial de dobrar o rendimento experimental , pois transforma a estequiometria reacional de 2R→1P em 1R→1P. |