Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados na caracterização dos solos e cobertura vegetal na bacia hidrográfica do rio Candiru-açu (PA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Soares, Amarindo Fausto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20231122-100309/
Resumo: Utilizando recursos do Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento para caracterização dos solos e da cobertura vegetal da bacia hidrográfica do Rio Candiru-Açu no Estado do Pará, foi selecionada uma área de aproximadamente 1800 km2 localizada ao longo da BR-010, Belém-Brasília, próximo ao município de Paragominas. O presente trabalho objetivou testar o uso dos recursos do sensoriamento remoto e geoprocessamento na caracterização dos elementos de uma bacia hidrográfica, tentando desenvolver uma metodologia em que os elementos envolvidos estejam mais integrados, permitindo o desenvolvimento de pesquisas ambientais melhor dirigidas. A área já foi objeto de estudo de zoneamento agro-edafoclimático com indicação de culturas climaticamente adaptadas a região, onde constavam dois mapas: um contendo os Solos e outro a Vegetação com o uso atual, confeccionados pelos métodos convencionais, através de análise visual, fotointerpretação e prospecção de campo. Inicialmente, tomou-se a cena 223/62 do sensor TM/Landsat - 5 com as bandas 3, 4, e 5, que abrange a área de estudo, para que fossem aplicadas, com o auxilio do SITIM 150, as técnicas de processamento digital. Feito isso, passou-se à etapa de informatização dos mapas existentes, o de solos e o de vegetação com uso atual, com a digitalização dos mesmos formando inicialmente dois planos de informação, Solo com oito classes e Vegetação+ Uso Atual com cinco classes que, posteriormente, foram sobrepostos e cruzados formando um terceiro plano resultante denominado Usolo, com o cálculo das áreas digitalizadas, utilizando o SITIM-SIG e o SPRING (Sistema de Processamento de Informações Geo-referenciadas) acoplado a estação de trabalho Silicon Graphics (Workstation). Através da conexão do computador com um traçador gráfico “Plotter”, como produto final de saída, é confeccionada uma carta (mapa) para cada plano digitalizado e cruzado. Em vista disso conclui-se que, a utilização de tecnologias mais avançadas, como sensoriamento remoto e geoprocessamento na caracterização ambiental, nos permite reunir uma boa quantidade de variáveis (clima, relevo, aptidão agrícola, parâmetros edáficos, exigências de culturas, etc.), possibilitando a interação e o cruzamento dessas informações de modo a simular todas as possibilidades existentes na natureza. (Anexos disponíveis somente na versão impressa)