Geoprocessamento para caracterização geoambiental e estimativa da cobertura do solo de pastos em microbacia na Zona da Mata, MG

• Ano de defesa: 2002
• Autor(a) principal: Ippoliti Ramilo, Gabriela Alexandra
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
• Palavras-chave em Português: Geoprocessamento; Cobertura do solo; Zona da Mata, MG; Ciências Agrárias
• Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10773

Este trabalho apresenta um estudo quantitativo da cobertura do solo em área de pastos na Zona da Mata, MG, que visou a avaliação de técnicas para a estimativa da cobertura e a geração de modelos de relacionamento entre essas estimativas e dados espectrais. Vários processamentos serviram de base para a estratificação da área de estudo, com objetivos de amostragem, e permitiram derivar informações relevantes vinculadas à modelagem hidrológica e morfometria de bacias, em escala municipal, e à distribuição de pedoformas e vegetação, no âmbito de microbacia. Foi implementada uma estratégia de amostragem em parcelas de 1 hectare nos estratos geoambientais dominantes, para avaliação da cobertura por meio de duas técnicas: interceptação dos pontos de uma corda e classificação de fotografias verticais da superfície. As estimativas obtidas foram comparadas estatisticamente e utilizadas para a determinação de correlações com os dados espectrais derivados de uma imagem TM/Landsat-5 sincrônica com os dados de campo. A maior parte das implementações foi realizada por meio de geoprocessamento, se destacando: (a) a geração de uma base de dados espaciais; (b) a classificação digital de dados (imagem TM e fotografias detalhadas da cobertura) (c) a análise digital do terreno; (d) o pré-processamento de dados orbitais; (e) a geração de imagens-índice e (f) a realização de análises espaciais. Os métodos de estimativa da cobertura do solo apresentaram resultados muito variáveis e estatisticamente diferentes para a maior parte das classes de cobertura avaliadas, evidenciando que a seleção do método de campo pode influenciar a geração de modelos a partir de dados espectrais. Em concordância com esse resultado, a baixa predição dos valores espectrais a partir das estimativas da cobertura do solo, impossibilitou a obtenção de modelos com significado prático.