Amizade \"carteadeira\": o diálogo epistolar de Mário de Andrade com o Grupo Verde de Cataguases

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Menezes, Ana Lúcia Guimarães Richa Lourega de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-10122013-122154/
Resumo: A presente tese dedicou-se à reunião e ao estudo da correspondência trocada entre o escritor paulista Mário de Andrade (1893-1945) e os rapazes ligados à revista Verde (1927-1929) de Cataguases (MG), a saber: Ascânio Lopes (1906-1929), Camilo Soares (1909-1982), Enrique de Resende (1899-1973), Francisco Inácio Peixoto (1909-1986), Guilhermino Cesar (1908- 1993) e Rosário Fusco (1910-1977). A pesquisa coligiu documentação epistolar inédita dos envolvidos, matéria esparsa em arquivos públicos e privados, tendo em vista a proposta de reconstituição da trama da sociabilidade intelectual e literária na década de 1920. Cumpriramse a transcrição fidedigna, a ordenação cronológica e a anotação exaustiva das cartas, em termos editoriais, segundo pressupostos da crítica textual e dos estudos da epistolografia, resultando em uma seleta que soma 122 cartas e compõe a primeira parte desta tese. Considerando-se o ineditismo das cartas reunidas, vislumbrou-se a possibilidade de uma nova perspectiva de estudo sobre os verdes. Portanto, o trabalho que acompanha o conjunto de cartas está dividido em três tópicos: (a) apresenta os sete correspondentes; (b) investiga em que medida essa documentação auxilia na reconstrução da trajetória do Grupo Verde; e (c) aborda, criticamente, as cartas elementos que propiciam reavaliar a organização dos rapazes como agrupamento de vanguarda, que favoreceram a observação do relacionamento epistolar deles com Mário de Andrade e que ajudaram a avaliar a participação desses escritores no Movimento Modernista brasileiro.