Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Santos, Andressa Pinter dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21131/tde-08062003-124347/
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Resumo: |
Os peixes da família Myctophidae constituem do ponto de vista ecológico o grupo mais importante da fauna mesopelágica, tanto em número de espécies, quanto em biomassa. Fazem parte da dieta de uma grande variedade de cetáceos e peixes oceânicos. Representam também uma considerável fonte de proteína animal, ainda não diretamente explorada. Além disso, estes peixes tem papel importante na transferência de energia das camadas superficiais oceânicas para as mais profundas através de um comportamento migratório vertical diário de centenas de metros característico. O material deste estudo provém de um Programa de Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva (Programa Revizee), no qual foram efetuados arrastos com rede de meia água com o N/Oc. Atlântico Sul, entre as isóbatas de 100 e 1500 m, de 22oS a 35oS, realizados no inverno de 1996, outono e primavera de 1997, e outono e primavera de 1999. As características morfológicas descritivas das 37 espécies coletadas foram analisadas e comparadas com dados morfológicos de exemplares coletados de outras regiões do Atlântico, constantes da literatura. A análise destas comparações mostrou que 17 das espécies apresentaram pelo menos uma diferença morfológica consistente nos caracteres estudados, sugerindo isolamento e diferenciação na área pesquisada. Além disso, informações sobre a distribuição geográfica destas espécies no Atlântico são apresentadas e discutidas frente aos padrões biogeográficos estabelecidos pelos pesquisadores para organismos mesopelágicos do Atlântico. Fica evidente que apesar da contribuição que este trabalho trouxe em relação ao conhecimento destes peixes nesta região, o número de amostras analisadas até hoje no Atlântico Sul ainda é pequeno para que o conhecimento taxonômico e de distribuição dos Myctophidae torne-se conclusivo. |