Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Piacentini, Vítor de Queiroz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-20012012-093625/
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Resumo: |
Phaethornis Swainson é o segundo maior gênero, em número de táxons, dentro da família Trochilidae (beija-flores), contando atualmente com 55 táxons atribuídos a 25 espécies. A taxonomia do grupo historicamente nunca foi consensual e muita controvérsia permanece no que tange à invalidação de alguns táxons como sendo híbridos ou sinônimos, da mesma maneira que permanecem abertas as discussões sobre a subordinação de alguns táxons como subespécies ao invés de serem considerados espécies plenas. As incertezas sobre a validade e limite dos táxons acabam refletidas numa dificuldade em se estabelecer a distribuição geográfica de cada uma das formas de Phaethornis. Nesse contexto, foi feita uma revisão taxonômica do gênero a partir da análise da morfologia externa de 9.578 espécimes de 33 das principais coleções ornitológicas do Brasil e exterior. Considerando o tratamento de \"Anopetia\" gounellei dentro de Phaethornis, 55 táxons são aqui reconhecidos dentro do gênero. Os supostos táxons paraguayensis, hyalinus, zonura, riojae, insolitus e cephalus, tratados como subespécies na última revisão disponível (por C. Hinkelmann), se mostraram sem qualquer diagnose válida e são aqui sinonimizados a outros táxons. Por outro lado, cinco populações até então não reconhecidas como táxons distintos foram validadas como espécies à parte de suas populações-irmãs, resultando no restabelecimento dos nomes huallagae, maranhaoensis, insignis, Camargoi e hopyga este último antes tratado como híbrido). A redefinição dos limites específicos dentro do gênero acabou por remodelar a distribuição geográfica admitida para vários táxons, entre eles P. amazonicus, complexo P. striigularis, complexo P. ruber-stuarti e complexo P. superciliosus. A análise dos tipos existentes e descrições originais mostrou que o nome Trochilus ruber Linnaeus tem sido erroneamente aplicado no último século, bem como permitiu descobrir dois nomes disponíveis para o grupo que nunca haviam sido mencionados na literatura após suas publicações: Trochilus maxillosus Nordmann, 1835 e Phaethornis lodoicae Eudes-Deslongchamps, 1879. Por fim, duas populações conhecidas por um único espécime cada (grupos guy e superciliosus) podem representar táxons novos para a ciência, ficando a definição sobre seu status taxonômico pendente da obtenção de material adicional. |