Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Sonoda, Daniel Yokoyama |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-03022003-144416/
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Resumo: |
Os dados referentes ao setor pesqueiro no Brasil e no mundo mostram que tal recurso natural está bem próximo do limite máximo de exploração. A produção mundial de peixes, no entanto, continua apresentando contínuo crescimento. Este aumento tem sido obtido graças ao crescimento da aqüicultura que vem se mostrando a melhor alternativa para suprir a estagnação da produção pesqueira de captura. No Brasil, o quadro é bastante semelhante, pois nos últimos 20 anos a produção pesqueira nacional reduz sensivelmente. A redução só não é maior, graças ao crescimento gradativo da aqüicultura no País. Atualmente ela é responsável por 19% da produção nacional de pescados. A Região Sul e o Estado de São Paulo respondem por 71% dessa produção. Nestes Estados a criação de peixes de água doce, desenvolveu-se em função de uma atividade de lazer relacionada à pesca esportiva denominada pesque pague. Nos últimos anos, porém, a concorrência entre os piscicultores tem trazido dificuldades na comercialização junto a estes estabelecimentos. Dentre as principais dificuldades estão a redução dos preços pagos aos peixes e excessiva demora na colocação do produto no mercado. Estes fatos estão fazendo com que os piscicultores busquem alternativas para a colocação de seus peixes. Uma alternativa de mercado para este caso seria o mercados de peixes para alimentação. Porém nesse mercado existe a concorrência com os peixes da pesca extrativa. Ele é predominantemente dominado pela pesca extrativa que além de possuir maior dimensão, possui um número muito maior de espécies e já possui mercado cativo. Assim, este trabalho tem como objetivo geral estudar a viabilidade econômica, do sistema atual de produção da tilápia, visando mercados alternativos à comercialização junto a pesque-pagues e de produtos processados. A partir dos resultados obtidos, são analisadas algumas alternativas tecnológicas no sistema de produção atual, buscando identificar aquela que proporciona maior rentabilidade. Além das adaptações dentro do sistema produtivo atual, o trabalho estuda o no sistema agroindustrial (SAG) da tilápia em um novo conceito de sistema de produção. Os resultados obtidos mostram que a biomassa econômica para a densidade de 236,3 peixes/m 3 foi de 173,66 kg/m 3 o que equivale a uma média de peso de 735 g/peixe. Observou-se também o peso inicial que maximiza a rentabilidade é de 280g ao preço de R$2,00/kg. Em seguida foram feitas análises de risco para três situações distintas: venda de peixes com peso médio superior ao indicado pela biomassa econômica; pesos de alevinos/juvenis distintos; e, simulação de uma situação de exportação. No primeiro caso verificou-se que, ao se trabalhar com uma biomassa superior a da econômica, os riscos de insucesso do projeto se elevam mais do que quando se trabalha com uma biomassa inferior à econômica. No segundo, ao se iniciar o ciclo de produção com peixes de 280 g, a probabilidade de se elevar a rentabilidade do projeto são superiores aos de se iniciar com peixes de 10 g. Finalmente, o estudo indica que no mercado internacional os riscos de insucesso são bastante semelhantes ao do mercado interno. |