Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Frias Neto, Carlos Alberto da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5177/tde-03052023-125050/
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Resumo: |
Introdução: A isquemia crônica ameaçadora de membro representa o estágio mais avançado da doença arterial periférica crônica de membro inferior. Nesse estágio o paciente apresenta-se com grau de perfusão tão prejudicado a ponto de evoluir com dor em repouso ou ulceração da extremidade. Visando padronizar e modernizar os parâmetros de avaliação, a Society for Vascular Surgery (SVS) publicou dois novos escores, o WIfi e o GLASS. O uso de biomarcadores inflamatórios para estimar gravidade e prognóstico do paciente também é uma ferramenta frequentemente utilizada. Dois marcadores baseados em dados do hemograma e com crescente relevância são a relação neutrófilo-linfócito (NLR) e a razão plaqueta-linfócito (PLR), que têm sido sugeridas para prever desfechos em múltiplas patologias. Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar os valores registrados dos biomarcadores inflamatórios e se correlacionam com estadiamento clínico (pelo escore WIfi) e angiográfico (pelo escore GLASS). Método: Foi realizado um estudo transversal, avaliando 89 pacientes com isquemia crônica ameaçadora de membro inferior, encaminhados para realização de arteriografia de membro inferior no Serviço de Hemodinâmica do Hospital Universitário da Unidade Presidente Dutra. Uma vez atendidos os critérios de inclusão, foram tabulados os dados em ficha protocolo, avaliados os exames laboratoriais pré-operatórios (para avaliação de biomarcadores), realizado exame físico (com cálculo de escore WIfi) e arteriografia de membro inferior (com posterior cálculo do escore GLASS). Os dados foram analisados separadamente para o escore WIfi e para o escore GLASS. Para verificar diferenças entre as categorias de cada escore foi utilizado o teste estatístico da ANOVA (One Way) seguido pelo pós-teste de Tukey para identificar quais categorias dos escores diferenciavam entre si. Foi realizado o teste Qui-Quadrado para verificar se as categorias de WIfi são independentes das de GLASS. Resultados: Para o escore WIfi foram 89 pacientes selecionados com média de idade de 69 anos. 51,7% dos pacientes foram mulheres e 43,8% de raça branca e 37,1% de raça negra. Foi observado associação entre os níveis mais altos da RNL com as categorias mais altas do escore WIfi e associação entre maiores níveis da RPL com as categorias mais altas do escore WIfi. Para o escore GLASS foram 74 pacientes selecionados, com média de idade de 69 anos. 51,4% dos pacientes foram mulheres e 44,6% de raça branca e 37,8% de raça negra. Não houve associação entre os níveis mais altos de RPL e RNL com as categorias mais altas do escore GLASS. Análise da relação de pacientes GLASS com os grupos Wifi não observou associações estatisticamente significativas. Análise da relação biomarcadores com escore GLASS dentro de subgrupo de pacientes WIfI 3 e 4 não observou associações estatisticamente significativas. Conclusão: Os biomarcadores inflamatórios calculados pelas razões neutrófilo-linfócito e plaqueta-linfócito apresentam elevação compatível com o estágio clínico da isquemia de membros inferiores |