Peptídeos bioativos do plasma de Acanthoscurria rondoniae.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Riciluca, Katie Cristina Takeuti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-29082016-090342/
Resumo: Peptídeos antimicrobianos (AMP) são importantes componentes do sistema imune de todos os organismos vivos. No plasma de Acanthoscurria rondoniae isolamos 15 AMP com similaridade com a hemocianina. As sete subunidades da hemocianina foram sequenciadas e sua estrutura tridimensional determinada. A rondonina, processada a partir de uma enzima do plasma em condições ácidas apresentou melhor atividade em pH ácido, sinergismo com gomesina, não citotóxico, não interagiu com membranas artificiais lipídicas, protegeu as células da infecção por vírus humanos de RNA e seu mecanismo de ação em leveduras está associado com material genético. Nossos resultados nos ajudam a entender porque aracnídeos sobreviveram por um longo tempo na escala evolutiva. E como as doenças infecciosas estão entre as principais causas de morte da população humana torna-se vital investir na busca de substâncias naturais ou sintéticas que exibam atividades antimicrobianas específicas e, acima de tudo, que as exerçam através de mecanismos de ação alternativos daqueles dos antibióticos disponíveis.