Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Faria, Ana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-12012016-153637/
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo investigar os efeitos de sentidos produzidos sobre a representabilidade política produzidos no discurso de campanha de Barack H. Obama e no discurso de recepção da mídia (institucional e auto comandada) durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2008. Nesta pesquisa, seguimos os pressupostos teóricos da análise do discurso de vertente pecheutiana e articulamos os conceitos de enunciação e de formação imaginária com o conceito de identidade advindos dos estudos culturais (Rose 2001; Wardward 2000). A análise dos materiais que compõem nosso corpus mostraram que, em relação ao processo de representabilidade, o discurso da mídia institucional se vale da crise econômica estadunidense para delinear discursivamente os aspectos necessários que o novo representante do país deve ter para gerenciar a crise que o país enfrentava. Neste trajeto discursivo, pudemos encontrar semelhanças do discurso da mídia institucional com o de Obama no que tange às representações sobre como governar sustentadas em uma FD que concebe como prática administrativa ideal aquela que emana da concepção de sujeito de direito. Em relação ao discurso da mídia autocomandada, a análise do boato permitiu que viessem à tona dizeres pautados em uma FD que estabelece interditos no que se refere ao tripé candidato-religião-presidência. O estudo concluiu também que, no dircurso de campanha de Barack H. Obama, a representabilidade é construída por dizeres que estabelecem ligações com elementos do discurso fundador dos E.U.A., o que acaba fazendo com que o acontecimento discursivo seja produzido por meio da materialidade do corpo do candidato. |