Atenção em saúde de crianças e adolescentes usuários de álcool e outras drogas psicoativas na cidade de Taquaritinga-SP 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Gratiere, Runete Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-16012013-103803/
Resumo: O olhar para uma população específica, crianças/adolescentes, em uso/abuso de álcool e outras substâncias psicoativas foi o enredo desse trabalho. Partiu-se a priori da investigação de 38 casos de adolescentes que deram entrada no Pronto Atendimento Municipal (PAM) e foi-se construindo o caminho percorrido pela amostra dentro das possibilidades de atendimento em Taquaritinga-SP, este município do interior paulista pertencente à regional de Araraquara que tem como estrutura uma rede de serviços de saúde mental especializados: um ambulatório infantil (ASMi) e um centro de atenção psicossocial infantil (CAPSi). Identificou-se que não se tratava de uma questão simples, mas complexa com muitas facetas, vindo em direção às perspectivas de Morin que confrontam teorias e idéias sem preconceitos. Esse trabalho usa o estudo exploratório descritivo de abordagem quantitativa e qualitativa e teve por objetivo identificar o percurso de crianças/adolescentes usuários de álcool e outras substâncias psicoativas, além de verificar se o Centro de Atenção Psicossocial infantil (CAPSi) do município se faria presente como estratégia de tratamento prevista no Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção de Álcool e outras Drogas (PEAD 2009-2011). A análise resultante desse estudo revelou que os serviços prestam acolhimento a população adscrita por várias portas de entrada, mesmo não tendo um programa para tratamento. Mostra também que o trabalho tem a necessidade de ser realizado em conjunto, ser articulado em rede e que sua concretização é um desafio. Com a inexistência de respostas prontas, alerta-se para a necessidade da busca de novas reflexões e construções a respeito do tratamento de crianças/adolescentes usuários de substâncias psicoativas.