A utilização de progesterona injetável, pós inseminação artificial em tempo fixo, em vacas de leite de alta produção como estratégia para melhoria da eficiência reprodutiva em propriedade leiteira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tortorelli, Gabriela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74134/tde-24042019-110259/
Resumo: Com o intuito de contribuir para a melhoria da eficiência na reprodução de vacas leiteiras de alta produção, objetivou-se no presente trabalho avaliar a taxa de concepção (TC) e a perda gestacional precoce (PGP) em vacas da raça Holandesa suplementadas com 900 mg de progesterona injetável de longa ação, quatro dias após Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em relação ao grupo controle. A pesquisa foi desenvolvida em rebanho leiteiro comercial na cidade de Descalvado-SP, durante o período de janeiro de 2016 até janeiro de 2017, resultando em um total de 1.414 protocolos de IATF, sendo 708 do grupo experimental com progesterona (G1) e 706 do grupo controle (G2). Não houve diferença na TC aos 30 (p=0,276) e aos 60 dias (p=0,215) de G1 em relação a G2. Houve diferença significativa PGP (p=0,007), em que foi possível aferir que vacas tratadas com progesterona pós-IATF tiveram 2,1 vezes mais chance de perderem a gestação em relação àquelas do grupo controle. Foi realizado teste de regressão logística para os subgrupos que foram ao final significativos para efeito de progesterona: Vacas (G1) com 1-4 inseminações, primíparas, no inverno obtiveram 63% menos chance de se tornarem prenhes aos 30 dias. Vacas com mais de 4 inseminações no verão obtiveram 2,5 vezes mais chance de se tornarem prenhes aos 30 dias e 2,6 vezes mais chance de se tornarem prenhes aos 60 dias. Conclui-se que a utilização indiscriminada de progesterona injetável pós-IATF neste estudo não trouxe melhoria em TC30 e TC60 e houve aumento de PGP. No entanto, pode-se afirmar que a suplementação de progesterona influencia positivamente as TC30 e TC60 para a classe de vacas com mais de 4 inseminações no período do verão.