Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mussi, Joana Zatz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-14022013-161737/
|
Resumo: |
O ESPAÇO COMO OBRA: Ações, Coletivos Artísticos e Cidade é uma reflexão a respeito dos processos de criação e impacto social das ações dos coletivos artísticos Contrafilé, Frente 3 de Fevereiro e Política do Impossível de São Paulo e GAC de Buenos Aires, que começaram a atuar em meados dos anos 1990. A dissertação foi desenvolvida a partir de diversas vozes, que se complementam e entrecruzam: uma voz narrativa, que vai apresentando descobertas feitas em minha atuação como artista no espaço urbano e que surge de uma dimensão local, inclusive íntima, chegando a uma voz mais \"reflexiva e acadêmica\"; vozes da grande mídia; as vozes dos próprios trabalhos artísticos apresentados; vozes dos coletivos, quando são utilizados como referências teóricas; e, por último, vozes de pensadores que de alguma forma influenciam o meu pensamento e o do movimento cultural do qual fazem parte as práticas urbanas aqui analisadas. O intuito é compreender como as intervenções urbanas, ao mesmo tempo, resultam e geram uma rede de afetos e significados e evidenciam a emergência de uma subjetividade política contemporânea que passa, necessariamente, por discutir e concretizar políticas de representação, relação, subjetivação e modos de vida alternativos aos impostos pelo neoliberalismo. Interessa, portanto, pensar como acontece e toma corpo a potência crítica situada deste tipo de resistência, configurando formas atuais do fazer político no contexto específico e complexo da cidade como escala e espaço referencial. O estudo se desenvolve como uma investigação ativa e participante de diversos trabalhos realizados pelos coletivos e através da qual me interessa observar essas ações/intervenções em seu poder disruptivo, ou seja, em sua capacidade de presentificar acontecimentos que de alguma forma desestabilizem representações sociais e sensações prévias. E que, ao evidenciar a possibilidade de fazê-lo, trazem à tona um saber circulatório que difunde a imagem produzida em situação representação direta e a experiência do \"público\" como obra. |