Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Baia, Alexandre Hilário Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-19022010-173301/
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Resumo: |
A expansão da cidade de Nampula produz uma realidade a partir da qual se pode construir um entendimento sobre as tendências da urbanização em Moçambique. A reflexão apresentada expõe a urbanização em Moçambique como momento da ocidentalização e como processo que produz uma realidade urbana específica que contempla a ruralidade; especificidade explicada a partir das contradições produzidas pela: ocidentalização que procura produzir um espaço que reproduz o modo de vida determinado pela industrialização e; pela persistência do modo de vida, derivado das sociedades africanas pré-coloniais, cuja reprodução apóia-se sobre o sistema de linhagem. A coexistência dos dois modos de vida é organizada e controlada pelo Estado centralizador num movimento de reprodução da sua hegemonia sobre o espaço. O resultado é um espaço diferencial produto da urbanização desigual. Nesse contexto, a paisagem da cidade de Nampula revela as desigualdades entre áreas onde o espaço construído tem características das cidades ocidentais concebidas durante a colonização portuguesa e aquelas áreas onde a urbanidade é incipiente pela ausência ou deficiência de serviços e infra-estruturas urbanos. A explicação da urbanização desigual passa pelo entendimento da contradição transformação/persistência dos conteúdos do urbano. A especificidade do urbano em Nampula ainda é explicada pela simultaneidade de diferentes lógicas das relações sociais monetarizadas (capitalista); centrada na solidariedade e integração comunitária (do grupo domiciliar) e; da reprodução das elites no poder (do Estado). Essas lógicas determinam a coexistência de diferentes modos de acesso à habitação e ao solo urbano e, através das desigualdades de renda, produzem um espaço urbano diferencial. |