Doses de nitrogênio para maximização da produção do capim elefante cv. Guaçu no período das secas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Martello, Vicente Paulo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220208-050052/
Resumo: Foi conduzido um experimento no Instituto de Zootecnia, em uma área da Estação Experimental de Brotas, SP, em solo classificado como Areias Quartzosas, onde foram avaliadas a produção de matéria seca e a distribuição estacional da forragem produzida no ano, a altura, o teor de proteína e a extração de nitrogênio pelo capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Guaçu, durante o período de 7 de março de 1997 a 7 de março de 1998. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos ao acaso, com doze repetições. Os tratamentos utilizados foram quatro doses de nitrogênio: 60, 120, 180 e 240 kg por hectare, na forma de nitrocálcio, aplicadas em março de 1997. As parcelas mediam 6,0 X 4,8 m, colhendo-se uma área útil de 9,6 m2 (4,0 X 2,4 m). Efetuaram-se cinco cortes, nas seguintes datas: 16/05/97, 18/09/97, 20/11 /97, 22/01/98 e 07/03/98. Os resultados obtidos indicaram que a aplicação do nitrogênio no final do período das águas, além de aumentar a produção de matéria seca nos três primeiros cortes (maio, setembro e novembro) e no total anual, aumentou de 27 para 34% a proporção de forragem produzida no período das secas (cortes de maio + setembro), quando se elevou a adubação nitrogenada de 60 para 240 kg por hectare, respectivamente. A porcentagem de matéria seca do Guaçu não foi afetada pelas doses de nitrogênio aplicadas em março. Os teores de proteína bruta, a altura das plantas e a extração de nitrogênio do Guaçu apresentaram efeito das doses de nitrogênio aplicadas em março nos três primeiros cortes, não sendo afetadas pelas mesmas nos dois últimos cortes.