Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Vilar, Lucio Sergio de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-13112015-095222/
|
Resumo: |
Deslocar a tônica dos estudos acerca da cinematografia paraibana dos anos 1960 (via advento do filme Aruanda) para os primórdios do século XX é o ponto de partida deste trabalho que empreendeu imersão em período da história até então não revisitado por pesquisas transformadas em documentos acadêmicos (dissertações, teses). Nessa linha e com esta perspectiva, o trabalho se propõe a responder uma questão central em torno da gênese da formação dessa cinematografia, marcada por uma singularidade deflagrada nos anos 1920: a filiação ao registro e produção de imagens em movimento do real, em contraposição ao gênero ficcional (posado), amplamente experimentado por demais ciclos cinematográficos do país no mesmo período. Revisitar o cinema silencioso paraibano permitiu, pela primeira vez na história, demonstrar ter sido este ciclo o efetivo marco zero da cinematografia local, fundada no código e na narrativa documental através de Walfredo Rodriguez, o primeiro cineasta. Procede-se a um reposicionamento de fatos, filmes e personagens obliterados ao longo de décadas para compreender a complexidade cultural envolvida no processo. O viés documental das imagens silenciosas vai se converter em gênero de expressão hegemônico no âmbito do moderno documentário brasileiro (1960) e ao longo de todo o século passado, com ressonâncias ainda presentes nas práticas audiovisuais paraibanas; a contemporaneidade das primeiras incursões, com ramificações, matrizes e mediações fundadas no campo da cultura nas décadas 1910/1930, fertilizou o campo das práticas audiovisuais, estabelecendo nexos geracionais e seu sentido de permanência na história do cinema brasileiro. |