Padronização e comparação de técnicas de reação em cadeia por polimerase (PCR) para detecção do metapneumovírus humano em secreções respiratórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Oliveira, Renato dos Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-05082008-151021/
Resumo: A reação em cadeia por polimerase (PCR) e suas variantes tem sido, desde o isolamento do metapneumovírus humano (hMPV), a técnica mais utilizada para a detecção do vírus em secreções respiratórias de diferentes grupos de pacientes. Entretanto, a interpretação de estudos abordando aspectos epidemiológicos e patogenéticos da infecção pelo hMPV tem sido dificultada pelo uso de uma grande variedade de técnicas de PCR \"in house\" na ausência de uma técnica \"padrão ouro\" claramente definida. A avaliação da sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade de qualquer técnica molecular \"in house\" é um passo crucial para podermos comparar estudos realizados por diferentes grupos de pesquisa e diferentes grupos de pacientes. Este estudo teve como objetivos a padronização de duas técnicas de PCR - convencional e em tempo real - para a detecção do hMPV em secreções respiratórias e a avaliação da concordância existente entre as técnicas. Entre 228 amostras de lavado de nasofaringe coletadas de receptores de transplante de células tronco hematopoiéticas com sintomas de infecção respiratória aguda, 10 (4,4%) foram positivas para a presença do hMPV pela técnica de PCR convencional enquanto que 11 (4,8%) foram positivas pela técnica de PCR em tempo real. A concordância entre as técnicas, medida pelo índice Kappa para um intervalo de confiança de 95%, foi de 0,95, ou seja, quase perfeita.