Estudo do emprego do Compactador Giratório Superpave na compactação de um solo argiloso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Dantas, Gustavo Henrique Santana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18143/tde-09042013-142246/
Resumo: Esta pesquisa apresenta um estudo acerca da viabilidade do uso do Compactador Giratório Superpave (CGS) no ensaio de compactação de solos e mostra também um paralelo entre o ensaio de compactação Proctor e o ensaio de compactação no CGS. Para isso, foi selecionado um solo argiloso para ser submetido a ensaios de compactação Proctor e a ensaios de compactação com uso do compactador giratório. Nos ensaios com CGS foram utilizadas três tensões normais (200, 400 e 600 kPa) e corpos de prova de 1000g e 1800g. Também foi avaliado o comportamento mecânico de corpos de prova, moldados estaticamente e por amassamento, por meio dos ensaios de compressão simples, resistência a tração por compressão diametral e triaxial cíclico. No final, foi sugerido um procedimento de compactação de solos no CGS. Nos ensaios com o CGS, verificou-se que os valores de massa específica aparente seca (MEAS) (a) foram muito menores para os ensaios com 200 kPa que aqueles apresentados nas tensões de 400 kPa e 600 kPa; (b) apresentaram diferenças muito pequenas entre os ensaios de 400 e 600 kPa; (c) foram maiores para os CPs de 1000g que para os CPs de 1800g e (d) não tiveram ganho expressivo após 75 giros. A comparação entre as curvas de compactação Proctor e do CGS mostrou que os ensaios no CGS com tensão normal de 400 kPa e 600 kPa atingiram a massa específica seca máxima (MEAS máx) do Proctor Intermediário, mas não a do Proctor Modificado. Quanto aos ensaios mecânicos, os corpos de prova moldados no CGS apresentaram, de maneira geral, melhores resultados de resistência à compressão simples e resistência a tração por compressão diametral, enquanto que para o MR, observou-se uma tendência de melhor desempenho dos CPs moldados estaticamente.