Comparação entre os métodos de compactação de solos por impacto e por amassamento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SOBREIRA, Danielle Savala Vieira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3697
Resumo: A compactação Proctor por impacto representa o método de laboratório ainda mais empregado mundialmente para determinar a massa específica seca máxima e umidade ótima dos solos. Procedimentos de compactação de camadas de solo no campo se desenvolveram muito nos últimos anos no que diz respeito à técnicas e tecnologias, e em contrapartida, os ensaios de Proctor permaneceram inalterados. Por conseguinte, um método mais moderno de compactação de solos em laboratório é necessário devido os ensaios Proctor não simularem com precisão métodos de compactação de campo moderno, que dependem de uma combinação de amassamento, vibração e impacto. Uma alternativa que simula estes mecanismos de compactação em amostras no laboratório é com o uso do Compactador Giratório Superpave (CGS). O procedimento de compactação no CGS se compara a de um rolo compressor que, em vez de aplicar golpes de impacto, faz a compactação exercendo uma pressão de amassamento na mistura. Este trabalho propõe comparar o efeito da Compactação Proctor (por impacto) e da Compactação CGS (por amassamento) usando três energias (Normal, Intermediário e Modificado) em três tipos de solos (arenoso, siltoso e argiloso), para avaliar os efeitos desses processos de compactação no comportamento geotécnico destes solos. Foram realizados os ensaios tais como: compactação, Índice de Suporte California (ISC ou CBR), resistência à tração por compressão diametral e resistência à compressão simples. Pode-se destacar que os valores de massa especifica aparente seca (MEASMax) dos ensaios de compactação obtidos pelo método Proctor terem sido, em sua maioria, ligeiramente superiores aos obtidos no CGS. Quanto aos ensaios mecânicos, os corpos de prova moldados no CGS apresentaram, de maneira geral, melhores resultados de resistência à compressão simples e resistência a tração por compressão diametral, enquanto que para o CBR, observou-se uma tendência de melhor desempenho dos CPs moldados no Proctor. De um modo geral, esta pesquisa mostrou que a compactação giratória no CGS é um método viável de compactação de solo em laboratório, entretanto, para que o CGS seja usado rotineiramente na compactação de solos em laboratório algumas dificuldades necessitam ser superadas, como por exemplo, o alto custo do equipamento quando comparado ao custo de um equipamento de moldagem Proctor convencional.