Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Flavia Maria Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-09112010-110451/
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Resumo: |
A infiltração de fluido e bactérias nos espaços internos dos implantes foi observada em pilares intermediários parafusados, tanto em situações in vitro quanto in vivo devido à microfenda existente entre o implante e o pilar intermediário. Esse fato pode estar relacionado com a inflamação dos tecidos periimplantares e também com a produção de mau odor. O objetivo do presente estudo in vitro foi avaliar e comparar a ocorrência de infiltração de fluidos pela interface implante-pilar intermediário em três sistemas de implante com conexão do tipo cone Morse, e a capacidade de vedação de um adesivo anaeróbico, utilizando o radioisótopo Tecnécio-99m como marcador. Na primeira etapa, dez conjuntos implante-pilar intermediário de cada sistema foram imersos em solução contendo esse marcador, após a aplicação do torque recomendado pelo fabricante, e foram mantidos em pressão constante de 2 atm por um minuto. Na segunda etapa, um adesivo anaeróbico foi aplicado no pilar intermediário antes do mesmo ser parafusado ao seu respectivo implante. Após a aplicação da pressão, o infiltrado presente no interior dos implantes foi coletado com pontas de papel. Esse material foi depositado em tubos de ensaio para posterior leitura da radioatividade presente. A infiltração de fluido pela interface implante-pilar intermediário mostrou ser um fenômeno mensurável em todas as amostras dos três sistemas de implante com conexão do tipo cone Morse testados. A quantidade de infiltrado variou entre os sistemas e entre as amostras. A inconstância das amostras foi observada em todos os sistemas, no entanto, foi observado que o valor de infiltrado encontrado no Grupo 1 foi significantemente maior (p<0,05) do que o encontrado no Grupo 2, e não houve diferença estatística significante entre os Grupos 1 e 3, e entre os Grupos 2 e 3. Também foi observado que, com o uso do adesivo anaeróbico, os sistemas apresentaram diminuição da quantidade de infiltrado, sendo que a análise estatística dos valores obtidos com e sem o seu uso, mostraram significância a 1%. Além disso, com o uso do adesivo anaeróbico os três sistemas de implante testados passaram a ter comportamento semelhante, não tendo sido encontrada diferença estatística significante entre eles (p=0,5451). Considerando os limites deste estudo, pode-se concluir que os três sistemas de implante com conexão do tipo cone Morse testados permitiram a passagem de fluido do meio externo para o interior dos implantes, e que o material testado não foi capaz de impedir a penetração de fluido, apesar de ter reduzido significantemente a quantidade de infiltrado em todos os sistemas. |