Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Gattás, Vera Lúcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/99/99131/tde-15032023-105021/
|
Resumo: |
As crianças e adolescentes desempenham um papel importante na manutenção da transmissão da influenza. Além disso, com a ocorrência de influenza neste grupo da população verificam-se consequências socioeconômicas importantes às famílias acometidas pela doença, relacionadas ao absenteísmo, gastos com serviços de saúde e uso de medicamentos. O presente estudo apresenta a avaliação da efetividade direta e indireta da vacinação contra influenza em crianças de idade escolar e seus contatos domiciliares não vacinados. Ele foi realizado, no ano de 2009, na cidade de São Paulo - Brasil, por meio de ensaio comunitário aleatorizado duplo-cego, com acompanhamento de seis meses de duração. Para avaliação da efetividade da vacina, utilizou-se a vacina influenza para o grupo experimental, e as vacinas meningite conjugada e varicela para o grupo controle. Após a vacinação, os voluntários e suas famílias foram acompanhados durante seis meses, com o intuito de identificar casos de Infecção Respiratória Aguda (IRA) e de coletar amostras biológicas para a realização de testes com PCR em Tempo Real (PCR-RT) para diagnóstico de influenza. Ao final do estudo foi descrita a ocorrência de IRA e de influenza confirmada laboratorialmente (ICL). A efetividade da vacina na proteção de infecção pelos vírus sazonais foi de 61% (IC 95%, 5,76; 84,73) para os contatos domiciliares, e de 71% (IC 95% 11,99; 92,03) para os contatos domiciliares maiores de dez anos de idade. Nenhum evento adverso grave foi notificado. Portanto, o estudo conclui que a vacinação de escolares com a vacina contra influenza protegeu, significantemente, os seus contatos domiciliares contra influenza sazonal. |