Avaliação do efeito da saliva artificial, humana in vitro e humana in situ nos estudos de erosão do esmalte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Natália Mello dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25145/tde-08122021-115016/
Resumo: Devido a alta prevalência de erosão dentária inúmeros estudos in vitro e in situ têm sido realizados em busca de medidas preventivas e terapêuticas. Porém, ainda não há uma padronização de todos os fatores envolvidos nessas pesquisas, sendo a saliva um dos principais fatores. Desta forma duas pesquisas foram desenvolvidas: pesquisa/artigo I - O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito preventivo da mucina na saliva humana coletada em comparação com a saliva humana in situ na inibição (DES) e re endurecimento (RE) do esmalte em relação à erosão em seus estágios iniciais; pesquisa/artigo II - O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de diferentes formulações de saliva artificial no desgaste dentário erosivo em comparação com a saliva humana in situ. Nos dois artigos a saliva humana in situ foi o controle positivo. A variável de resposta foi o percentual de perda de dureza no artigo I e perfilometria no artigo II. No artigo I os espécimes de esmalte bovino foram aleatorizados e distrubuidos em três grupos: Gsitu, Gvitro e GvitroM. As amostras de esmalte foram submetidas a três ciclos erosivos, cada ciclo correspondendo à sua imersão na saliva Gvitro, GvitroM, Gsitu por duas horas e desmineralizados in vitro por imersão em ácido cítrico (0,65%, pH 3,5) por 1 minuto (erosão SMH). Para a realização do Gsitu 10 voluntários utilizaram um aparelho palatino com os blocos de esmalte pela manhã. Após o período de uso, o aparelho foi retirado da cavidade oral e os blocos submetidos à desmineralização (3x). Os dados foram analisados por ANOVA/ teste de Tukey. O acréscimo de mucina na saliva humana não potencializou o efeito protetor contra a desmineralização e nem o re endurecimento da superfície de esmalte erodido. No artigo II, os blocos de esmalte bovino foram distribuídos e imersos em 7 grupos (n = 20): saliva 1 (eletrólitos com 2,7 g de mucina), saliva 2 (saliva 1 sem mucina - somente eletrólitos), saliva 3 (somente eletrólitos), saliva 4 (eletrólitos com 2,2 g de mucina) e saliva 5 (eletrólitos com 10 g de carboximetilcelulose de sódio), saliva humana in situ e água deionizada por 2 horas e, em seguida, em ácido cítrico (0,05M, pH 2,5) por 2 min, este ciclo foi realizado 4x / dia por 5 dias. Os dados foram analisados pelo teste de Anova e Tukey (p <0,05). A saliva humana in situ seguida de formulações artificiais de saliva contendo eletrólitos e mucina (salivas 1 e 4) promoveu menor desgaste erosivo, enquanto a saliva artificial sem mucina (saliva 2) e as que contêm apenas eletrólitos (saliva 3) ou eletrólitos e carboximetilcelulose (saliva 5) apresentou maior perda de esmalte.