Mangá e a transmissão de cultura: o exemplo de Rurouni Kenshin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Furuyama, Gustavo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-26012009-144033/
Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo o mangá (história em quadrinhos japonesa) e sua utilização como instrumento de transmissão de cultura. Partindo da análise histórica e a posterior expansão mundial, procurouse entender como o mangá foi criado e como ele é entendido pelos japoneses e pelos ocidentais, especificamente os brasileiros. Um dos pontos apontados foi que os japoneses entendem o mangá como apenas quadrinhos; já os ocidentais, como um estilo. Como base de análise foi utilizado um mangá muito famoso, tanto no Japão quanto no Brasil, Rurouni Kenshin. Este mangá conta a história de um samurai errante no início da era Meiji que, arrependido de ter sido um assassino, passa a defender a vida de todos. Procurou-se identificar elementos que fazem referência à realidade e que podem ser usados como fonte de transmissão de conhecimento. Foram analisados aspectos como arquitetura, história, língua, entre outros, para comparar com os elementos reais. Ao fim da análise foi possível comprovar que existia uma relação do quadrinho com os elementos e fatos verdadeiros. Conclui-se que, o mangá pode ser visto como mera diversão, ou, se o leitor souber entender melhor seu conteúdo, pode ser utilizado como meio de transmissão de conhecimento.