Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Stancari, Fernanda Herrera |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-28102015-091321/
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Resumo: |
A utilização dos implantes cone morse muito favorece a estética peri-implantar e seu uso em conjunto com próteses cimentadas favorece ainda mais a estabilidade do sistema, simplificando também os procedimentos protéticos. O presente estudo histológico e histomorfométrico utilizou os implantes cone morse com o intuito de avaliar o comportamento tecidual com relação à posição da margem da cimentação protética em relação ao tecido ósseo quando se faz o uso próteses cimentadas. Foram utilizados quatro cães, os quais tiveram todos os pré-molares inferiores extraídos numa primeira fase cirúrgica. Após três meses, realizou-se a segunda fase cirúrgica, na qual foi realizada a técnica da carga imediata, com a instalação dos implantes juntamente com os pilares protéticos. Foram instalados vinte e quatro implantes numa profundidade de 3 mm infra óssea e eles foram igualmente divididos entre os grupos Controle e Experimental. Os pilares protéticos utilizados foram do tipo munhão universal e apresentavam diferentes alturas transmucosas iguais a 1.5 mm, 3.5 mm, e 5.5 mm. Isto fez com que a margem da cimentação se posicionasse a 1.5 mm infra óssea, a 0.5 mm supra óssea e a 2.5 mm supra óssea. No grupo Controle, foi realizada a instalação dos implantes e dos pilares protéticos somente. No grupo Experimental, foi realizada a instalação dos implantes, dos pilares protéticos e, sobre estes, foram cimentados cilindros de alumina. Os animais permaneceram sobre controle de placa durante 10 semanas subsequentes a instalação dos implantes, sendo este o tempo final do experimento através da realização da eutanásia. As amostras foram preparadas para análise histológica e avaliação dos tecidos peri-implantares. A região de interesse foi medida através da distância entre a margem do pilar protético e a porção mais coronal da crista óssea peri-implantar. Foram utilizados os testes estatísticos ANOVA a três critérios com medidas repetidas e teste de Tukey com o nível de significância de p < 0.05. Os resultados mostraram que não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos Controle e Experimental (p = 0.2764) e que os pilares de 1.5 mm mostram menos perda óssea comparada aos outros pilares, considerando que a distância média da remodelação óssea foi menor neste grupo (0.6859 mm) comparada com os pilares de 3.5 mm (1.2917 mm) e 5.5 mm (1.0823 mm). Conclui-se que não há influência da profundidade da margem da cimentação protética no comportamento da crista óssea e que a utilização de diferentes alturas dos pilares protéticos não parece alterar o tecido ósseo marginal ao redor dos implantes Cone Morse. |