Estudo termoanalítico e caracterização química de cálculos biliares e bile humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Mercuri, Lucildes Pita
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46133/tde-06062019-095554/
Resumo: Este trabalho consiste na caracterização química e termoanalítica da composição química de cálculos biliares e bile humana, coletados da vesícula biliar de pacientes que foram submetidos à colecistectomia no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. As metodologias utilizadas para amostragem, caracterização química e termoanalítica foram previamente otimizadas por um estudo preliminar, trabalhando-se com um total de 38 amostras de cálculos biliares e bile da vesícula biliar humana. A técnica de análise elementar para a determinação dos teores de carbono, hidrogênio e nitrogênio foi usada para a caracterização química junto com a espectroscopia de absorção na região do infravermelho e difração de raios X. Esses resultados foram complementados por dados obtidos pelas técnicas termoanalíticas TG/DTG e DSC. O estudo do comportamento térmico foi realizado empregando as técnicas TG/DTG em atmosfera dinâmica de ar e razão de aquecimento de 10 ºC min-1. No caso da amostra de cálculo biliar SF15, considerada atípica por apresentar um teor de 81% de CaCO3 na sua composição química, utilizou-se atmosfera mista de ar+CO2. Em todos os ensaios foram empregados. Os eventos térmicos (físicos e químicos) foram evidenciados pelas curvas DSC, por picos no sentido endotérmicos e exotérmicos. A comparação dos perfis das curvas TG/DTG e os resultados de perdas de massa evidenciaram junto com os teores de CHN obtidos por análise elementar, possibilitaram classificar os cálculos biliares em oito grupos distintos (A, B, C, D, E, F, G e H). As curvas DSC, os espectros de infravermelho e os difratogramas de raios X, confirmaram a distinção da composição química desses grupos. Deste modo, foi possível a elaboração de uma nova classificação para os cálculos biliares da vesícula biliar humana baseado na sua composição química.