Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Bengtson, Camilla Regina Galvao |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-13082007-155152/
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Resumo: |
O objetivo desse trabalho foi avaliar, in vitro, a influência da contaminação com Streptococcus mutans e da desinfecção com solução de digluconato de clorexidina 2% na adesão de dois sistemas adesivos (um sistema adesivo com condicionamento ácido prévio e um sistema adesivo autocondicionante) à dentina de molares humanos. Para o estudo, foram utilizados 80 terceiros molares humanos hígidos, com a face oclusal lixada até a exposição de uma superfície plana de dentina. Os dentes foram divididos aleatoriamente em 8 grupos (n=10) de acordo com o sistema adesivo utilizado e tratamento superficial realizado: G1 ? Controle Single Bond 2 (SB); G2 ? Controle Clearfil SE Bond (SE); G3 ? Desinfecção com clorexidina SB; G4 ? Desinfecção com clorexidina SE; G5 ? Contaminação com Streptococcus mutans SB; G6 ? Contaminação com Streptococcus mutans SE; G7 ? Contaminação com Streptococcus mutans e desinfecção com clorexidina SB e G8 ? Contaminação com Streptococcus mutans e desinfecção com clorexidina SE. Corpos de prova em resina composta foram confeccionados nas superfícies tratadas e os dentes foram armazenados em água destilada à 37ºC por 24 horas. As amostras foram seccionadas verticalmente obtendo-se espécimes com área de secção transversal de aproximadamente 0,8mm2, que foram tracionados a velocidade de 0,5mm/min em máquina de ensaios universal. Cinco espécimes de cada grupo tiveram a interface adesiva analisada em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados de resistência de união foram analisados usando os testes estatísticos ANOVA e Tukey (p<0,05). Os modos de fraturas foram avaliados por meio de lupa esteroscópica (25X). Discos de dentina foram obtidos de 6 dentes adicionais, para observação em MEV das superfícies submetidos aos mesmos tratamentos realizados para o teste de microtração. Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos controles (G1 = 31,52 ± 6,24 e G2 = 42,88 ± 2,31), o tratados com clorexidina (G3 = 34,41 ± 6,92 e G4 = 40,14 ± 2,91) e os grupos que foram submetidos à contaminação com Streptococcus mutans e descontaminação com clorexidina (G7 = 31,12 ± 5,31 e G8 = 39,09 ± 3,86). Os grupos submetidos à contaminação com Streptococcus mutans que não foram descontaminados antes da aplicação dos sistemas adesivos tiveram resultados significantemente menores que os grupos estéreis e descontaminados (G5 = 23,61 ± 7,13 e G6 = 33,15 ± 3,35). O sistema adesivo Clearfil SE Bond apresentou valores de resistência de união significantemente maiores que o sistema adesivo Single Bond 2, independente do tratamento da superficial dentina. Pôde-se concluir que a contaminação in vitro com Streptococcus mutans comprometeu a adesão dos dois sistemas adesivos e a solução de digluconato de clorexidina 2% foi capaz de eliminar a contaminação, restabelecendo os valores de resistência de união obtidos com o substrato estéril. |