Contaminação cruzada em escovas dentais por Streptococcus mutans

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Guimarães, Murilo de Sousa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95498
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a contaminação de escovas dentais por Streptococcus grupo mutans e a ocorrência de infecção cruzada por Streptococcus mutans após armazenagem conjunta das mesmas. A amostra foi composta de 46 crianças de 6 a 7 anos de idade divididas em Grupo A com 22 e Grupo B com 24 alunos, de acordo com a sala de aula que freqüentavam. As amostras de biofilme obtidas da cavidade bucal das crianças no início do estudo e o biofilme das escovas dentais das crianças que compartilhavam o mesmo ambiente, foram recolhidas após 21 dias e cultivadas sob condições adequadas em meio de cultura SB20. Em cada escova foram isoladas UFC com morfologia típica, as quais foram identificadas por meio de testes bioquímicos e o polimorfismo genético foi detectado pela técnica de AP-PCR. Pode-se observar 94 UFC de Streptococcus mutans isoladas a partir das escovas dentais. O crescimento bacteriano ocorreu em 14 escovas dentais, sendo que 6 escovas pertenciam às crianças do Grupo A, e 8 às crianças do Grupo B. Dos microrganismos encontrados nas escovas dentais, 83,92% eram Streptococcus mutans. Todos os isolados apresentaram perfil genético distinto, com exceção de 4 e 3 amostras dos Grupo A e B respectivamente, os quais pertenciam a mesma escova dental. Pode-se concluir que dos microrganismos encontrados, ocorreu maior prevalência de colonização por Streptococcus mutans nas crianças e escovas analisadas, não havendo evidência de que a armazenagem conjunta de escovas dentais pode ser um veículo para infecção cruzada por este microrganismo.