Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Stella Pereira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-17012006-152155/
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo identificar os padrões de uso de "êxtase" na cidade de São Paulo. Os usuários foram recrutados através da técnica de amostragem snowball, também utilizada para o recrutamento do grupo controle, composto de indivíduos com estilo de vida semelhante aos primeiros mas que nunca haviam experimentado "êxtase" (não usuários). Usuários (52) e não usuários (52) foram entrevistados quanto às características sócio-demográficas e quanto ao uso de drogas psicotrópicas; usuários também responderam questões sobre circunstâncias de uso e efeitos do "êxtase". Através da Escala de Impulsividade de Barratt e dos Inventários de Depressão de Beck e de Ansiedade Traço-Estado (IDATE-traço) foram medidas impulsividade, depressão e ansiedade de ambos os grupos. Os dois grupos apresentaram características sócio-demográficas semelhantes: a maioria pertencia à classe média, era jovem, heterossexual, solteira e com nível superior. Entre os usuários o consumo de outras drogas psicotrópicas foi expressivamente superior. Outras características mais freqüentes no grupo de usuários foram a presença de tatuagens e piercings, a frequência a "raves" e a preferência pela música eletrônica. No Inventário de Depressão de Beck os usuários apresentaram pontuação significativamente menor quanto à depressão. Os resultados das escalas de impulsividade e ansiedade não apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos. Os padrões de uso de "êxtase" dos usuários entrevistados são semelhantes aos padrões descritos por pesquisas realizadas na Europa e em Sidney: a maioria dos usuários consome um ou dois comprimidos a cada episódio de uso, apenas nos finais de semana ou férias, mais freqüentemente na companhia de várias pessoas, em ambientes ligados ao lazer noturno, como lugares para dançar, "raves" e festas. Os comprimidos são geralmente adquiridos de amigos ou conhecidos nesses locais. A maioria dos usuários associa "êxtase" a outras drogas psicotrópicas, particularmente maconha. As características sócio-demográficas dos usuários entrevistados e seus padrões de aquisição e consumo de "êxtase" indicam um caráter pouco marginal do uso. São sugeridas estratégias de Redução de Dano caso o uso de "êxtase" se difunda em São Paulo. |