Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Adriana Belmonte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-26112007-140043/
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Resumo: |
Em nossa dissertação, lançamos mão das concepções nietzschianas de corpo e de grande saúde como instrumentais para refletir sobre as atuais práticas médicas. Inicialmente, tendo em vista que Nietzsche procura fazer frente à metafísica através de sua concepção de corpo, procuramos colocá-la frente a frente com a concepção cartesiana. Mostramos que Nietzsche considera a distinção entre res cogitans e res extensa a versão mais arrematada da separação entre alma e corpo, o alicerce do modo de pensar metafísico. Em um segundo momento, apresentando o que o filósofo entende por grande saúde e décadence, examinamos de que maneira, ao tomar o corpo como a matriz dos sentidos e valores, ele faz de sua crítica genealógica uma diagnose tipológica. Fazemos ver, então, de que modo, através do ensaio, experimentação e criação, ele subverte a concepção corrente de saúde, chegando, em sua autodiagnose tipológica, a considerar-se um tipo saudável, malgrado seus constantes episódios de enfermidade. Por fim, realizamos uma reflexão sobre a atual concepção de saúde e sobre as práticas médicas que dela decorrem. Tendo por norte os critérios diagnósticos oferecidos pela filosofia nietzschiana, investigamos se através de nossas práticas de saúde não acabamos por promover a décadence. |