Desenvolvimento floral de Caesalpinia echinata LAM, Caesalpinia peltophoroides Benth e Caesalpinia férrea Var. leyotachia Benth. (Fabaceae/Caesalpinioideae).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Zaia, Herika Aparecida Bequis de Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-14102004-135338/
Resumo: O estudo da ontogênese floral é essencial para uma melhor compreensão dos processos evolutivos envolvidos no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos dos vegetais. Este trabalho teve por objetivo analisar a ontogênese floral das espécies C. echinata, C. peltophoroides e C. ferrea, da família Fabaceae/ Caesalpinioideae Foram realizados estudos morfo-anatômicos com o emprego de técnicas de microscopia eletrônica de varredura e microscopia óptica. Os resultados obtidos permitiram determinar que a ontogênese floral das três espécies são similares: o meristema da inflorescência é indeterminado e inicia a formação de brácteas acropetalarmente. Cada bráctea protege um único meristema floral. O primórdio da sépala abaxial é o primeiro a ser formado pelo meristema floral, seguido dos primórdios das sépalas laterais e adaxiais, de forma unidirecional. Os primórdios das pétalas e dos estames epissépalos e epipétalos são iniciados a seguir. A formação do carpelo inicia-se com a formação de uma protuberância no centro do meristema floral e quando o primórdio do carpelo atinge cerca de 100 µm de altura, o mesmo inicia uma invaginação em seu lado adaxial formando uma fenda cuja superfície interna originará a placenta. Nos estágios que precedem a antese, há a diferenciação de células papilares no estigma. Os resultados obtidos neste trabalho de descrição da ontogênese floral em Caesalpinia poderão servir de fundamentação para futuros estudos dos aspectos moleculares do desenvolvimento reprodutivo em leguminosas.