Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Sá e Silva, Danielle Ísis de |
Orientador(a): |
Souza, Ivone Antônia de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10196
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Resumo: |
A Caesalpinia echinata Lam. é uma árvore nativa da Mata Atlântica pertencente a família Fabaceae, subfamília Caesalpinnoidea, conhecida popularmente, como pau-brasil. A espécie se destaca hoje na lista de ameaçadas de extinção devido a sua intensa exploração. Desde a época da colonização sua madeira foi utilizada na construção de navios e na extração de um corante bastante usado no tingimento de tecidos. Até os dias atuais vem sendo utilizada para a construção de violinos. Além do potencial ornamental, o pau-brasil possui diversas propriedades medicinais, sendo utilizada desde para o tratamento de diarréias até o diabetes. Considerando que a planta já demosntrou fortes indícios de que possui componentes com propriedades terapêuticas e que, na literatura, poucos registros foram encontrados sobre sua ação farmacológica, em especial das sementes. O presente trabalho objetivou avaliar a ação biológica (toxicológica, antimicrobiana e antineoplásica) do extrato etanólico bruto das sementes de Caesalpinia echinata Lam. O estudo toxicológico foi realizado através de ensaio de toxicidade aguda utilizando camundongos e Artemia salina. O extrato foi administrado por via intraperitoneal em camundongos fêmeas com o objetivo de determinar a DL50. Os animais receberam doses entre 350 e 4.500 mg/Kg e até a maior dose não foi observada letalidade, impossibilitando o cálculo da DL50, desta forma o extrato foi considerado de baixa toxicidade. Embora não tenham ocorrido óbitos, o extrato provocou a ocorrência de sinais clínicos nos animais. Para o teste com Artema salina, foram testadas diluições do extrato em água do mar com concentração final entre 50 a 1.000 μg/ml. Após 24 horas de contato das larvas com as soluções, não houve óbitos nas larvas em nenhum dos tubos, o que pode ser considerado como ausência de toxicidade ou baixa toxicidade. O estudo antimicrobiano foi realizado pelo método de difusão em disco, com bactérias gram-positivas, negativas e uma levedura. O extrato de C. echinata demonstrou-se pouco ativo frente a Staphylococcus aureus, não havendo inibição em relação aos demais micro-organismos testados. A avaliação antitumoral foi realizada com utilização de tumores sólidos em camundongos fêmeas tratados por via intraperitoneal durante 7 dias e ao final os animais foram sacrificados, os tumores pesados e os percentuais de inibição calculados. Os testes demonstraram que o extrato possui efeito antitumoral frente às duas linhagens tumorais estudadas, em especial no carcinoma. |