Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Silvio Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-28022007-160540/
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Resumo: |
O gânglio celíaco pertence ao plexo celíaco que consiste numa rede de nervos e tecidos de suporte. Os gânglios celíacos, pares, são alongados e situam-se ao longo da face caudal da origem da artéria celíaca. No lado esquerdo o gânglio está ligado por um ramo interganglionar. Ele está intimamente em contato com a superfície da aorta. A inervação autônoma da maioria dos órgãos abdominais faz-se pelo plexo celíaco e estes incluem o pâncreas, fígado, rim, vesícula biliar, epíplon, mesentério, estômago, intestino delgado e porções ascendente e transversa do cólon. A desnutrição protéico-calórica é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, representando nas nações subdesenvolvidas cerca de 40% das causas dos pacientes hospitalizados. Desta forma o estudo da inervação extrínseca do trato gastrintestinal (representada pelo gânglio celíaco) de ratos, sob os aspectos estereológicos e morfométricos, durante estados de desnutrição protéica será fundamental para aferir objetivamente (e não empiricamente) os possíveis danos neuronais ocasionados pela mesma. Ainda, o conhecimento destas informações quantitativas pode ser útil no entendimento da patogênese da neuropatia autonômica hipoproteica e conseqüentemente no seu tratamento, melhorando a qualidade de vida de pacientes animais e humanos. No decorrer deste estudo foram utilizados seis gânglios celíacos esquerdos provenientes de ratos Albinus Wistar neonatos machos provenientes de acasalamento durante um período de sete a dez dias. Três dos ratos eram desnutridos e três clinicamente saudáveis (ausência clínica de neuropatias) que foram usados como controle. Para os animais foram oferecida água sem restrições e uma dieta protéica (20% de proteína-caseina) para as fêmeas que gerarem o grupo controle constituído por três animais que serão denominados nutridos (N) e uma dieta hipoproteica (5% de caseína) para as fêmeas que gerarem o grupo desnutrido também composto por de três animais (D). A amostragem foi realizada de modo uniforme, sistemático e aleatório, volume ganglionar ou volume do gânglio (vg), número total de neurônios (n), densidade neuronal (nv), volume neuronal (vn), densidade de volume neuronal (vv). Todos os parâmetros estereológicos apresentaram valores superiores (bastante significativos). Os resultados sugerem a existência de diferenças biológicas, ou seja, os animais desnutridos apresentavam neurônios maiores e em maior número, mas distribuídos e mais afastados uns dos outros, já os desnutridos possuíam neurônios menores, menos numerosos e distribuídos em um número menor no gânglio. |