Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Carrasco, Ninoska Eliana Alcócer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-26082024-160751/
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Resumo: |
Neste trabalho são apresentados estudos comparativos do desempenho da filtração lenta em areia realizada com nível de água constante e com nível água variável no interior das unidades, baseando-se nas características físicas, químicas e biológicas do afluente e efluentes. O trabalho experimental foi desenvolvido na instalação piloto da EESC-USP, constituída de 2 filtros lentos operados em paralelo: o filtro F1 funcionou com nível variável e o filtro F2 com nível constante. A qualidade de água bruta (afluente) utilizada apresentou variacoes sazonais, afetando a qualidade dos efluentes. Os parâmetros monitorados foram Alcalinidade, UFC de bactérias/ml, NMP de coliforme totais/100 ml, cor, dureza, ferro, fosfato, manganês, nitrogênio total kjeldahl, oxigênio dissolvido, pH, temperatura, turbidez, contagem de partículas do afluente, sobrenadantes e efluentes, além destes parâmetros foram medidas as perdas de carga para os dois a filtros a diferentes profundidades do meio filtrante. As taxas utilizadas foram de 3, 6, 9 e 12 m³/m²d, obtendo-se bons resultados para as taxas de 3 e 6 m³/m²d com respeito à qualidade do efluente e duração das carreiras de filtração para os dois filtros. Entretanto, para as taxas de 9 e 12 3 e 6 m³/m²d, apesar de resultar efluentes de qualidade aceitável, a duração das carreiras foram curtas, além de ter ocorrido em alguns ensaios, penetração de impurezas na camada filtrante dos dois filtros. Com base nos resultados obtidos conclui-se que a filtração lenta é uma tecnologia de tratamento que pode ser operada com nivel de água constante ou variável, já que as diferenças enquanto a qualidade e duração das carreiras de filtração, são insignificantes. Portanto pode-se recomendar a utilização do filtro lento com nível variável, pela sua simplicidade na operação e por não requerer dipositivos especiais de controle de nível ou de vazão. |