Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Kelly Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-05062020-090057/
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Resumo: |
Introdução: No Brasil, o câncer de próstata é a neoplasia mais prevalente entre os homens excluindo-se os tumores de pele não melanoma, as estimativas segundo o Instituto Nacional de Câncer são de 68.220 novos casos para o biênio 2018-2019. As recomendações para o rastreamento é o esclarecimento quanto aos riscos e benefícios ao paciente em homens a partir dos 50 anos. A estratificação de risco com base nos achados genéticos, podem auxiliar na detecção de indivíduos com maior chance de desenvolver a doença, direcionando o rastreamento, bem como selecionar pacientes para determinadas terapias (medicina personalizada). Não existem dados brasileiros relativos à análise de variantes patogênicas em genes de reparo do DNA nos pacientes portadores de câncer de próstata localizado, assim como nenhum outro estudo publicado teve como alvo apenas pacientes jovens. Objetivo: analisar a presença de variantes germinativas em 8 genes de reparo do DNA (BRCA1, BRCA2, EPCAM, MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 e TP53), em pacientes portadores de câncer de próstata localizado com idade inferior a 60 anos. Pacientes e Métodos: Foram selecionados 30 pacientes diagnosticados com câncer de próstata localizado no Hospital das Clínicas da FMRP com a participação de forma voluntária mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O sequenciamento de nova geração em painel multigênico foi realizado a partir do DNA extraído das amostras. Resultados: Os dados clínicos e demográficos dos pacientes foram obtidos, para a caraterização das amostras. Foi analisado as variantes presentes nos genes alvos, e após a aplicação dos filtros, 102 variantes foram identificadas nos genes BRCA1, BRCA2, EPCAM, MLH1, MSH6 e PMS2, sendo o BRCA1 o gene mais mutado. Quatro novas variantes foram identificadas em nosso estudo, juntamente com inúmeros polimorfismos nunca antes associados ao câncer de próstata. Variantes descritas na literatura associada ao câncer foram relacionadas ao histórico familiar de alguns pacientes. Conclusão: Nossos dados contribuem para a comunidade genética com um perfil de mutações em pacientes com câncer de próstata localizado no Brasil, bem como três quatro novas variantes. |