Avaliação longitudinal do tratamento periodontal em mulheres com osteoporose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Maltagliati, Luciana Avila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-13042013-105835/
Resumo: A interrelação de fatores como o avanço da idade, aliado às condições sócio-econômicas e à vulnerabilidade social, refletem na proeminência de doenças crônicas como a osteoporose e a doença periodontal. Tendo em vista que a perda óssea é a principal consequência para ambas as doenças, a osteoporose e a doença periodontal podem estar relacionadas. Considerando o limitado número de estudos longitudinais sobre a associação entre osteoporose e doença periodontal, o objetivo do nosso estudo foi avaliar, através de parâmetros clínicos periodontais, o efeito da osteoporose sobre os resultados do tratamento periodontal não-cirúrgico em mulheres na pós-menopausa, acompanhadas por um ano. Delineou-se um ensaio clínico controlado, duplo cego, para avaliar trinta e cinco mulheres selecionadas divididas em dois grupos: o grupo OST, composto por dezoito mulheres com diagnóstico de periodontite e osteoporose e o grupo controle (CTRL), composto por dezessete mulheres diagnosticadas para periodontite, porém, sistemicamente saudáveis. O efeito do tratamento periodontal não cirúrgico foi avaliado por meio das mensurações dos parâmetros clínicos como índice de placa bacteriana, sangramento à sondagem, profundidade de sondagem e nível clínico de inserção após o tratamento, nos períodos de três e doze meses. Assumindo-se como resultado principal a diferença no nível clínico de inserção, aos doze meses após o tratamento periodontal, utilizou-se o teste student t para amostras pareadas na análise intra-grupo e, para a comparação entre os grupos, o teste t para amostras independentes. Observou-se que o tratamento periodontal foi efetivo e ambos os grupos mostraram melhora em todos os parâmetros estudados após tratamento periodontal, quando comparado aos valores iniciais (p<0,05), houve ganho de inserção clínica para ambos os grupos, aos doze meses de avaliação, não havendo, porém, diferença estatisticamente significante entre os grupos (p>0,05). Não pudemos observar, dentro das limitações deste estudo, a interferência da osteoporose sobre as alteraçôes dos parâmetros clínicos periodontais após um ano de avaliação dos resultados do tratamento não cirúrgico da peridontite em mulheres na pós-menopausa.