Valor nutritivo e cinética ruminal de gramíneas tropicais manejadas intensivamente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pacheco Junior, Arlindo José Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-19022010-081429/
Resumo: Estudos foram conduzidos com o objetivo de caracterizar a composição morfológica e química, as frações de carboidratos e proteínas e as taxas de degradação em amostras de estrato pastejável de capim Colonião, Marandu e Mulato manejados com altas taxas de lotação e com intervalos de desfolhas variáveis (95% de IL) durante a primavera, verão e outono. Foi realizada avaliação comparativa dos capins quanto a sua composição morfológica, produção de massa de forragem (kg MS.ha-1), composição química, frações protéicas e de carboidratos, assim como o fracionamento in situ e as taxas de degradação da PB, FDN e MS e ainda as taxas de degradação in vitro das frações protéicas entre as estações da primavera, verão e outono. No primeiro experimento, a massa de forragem e componentes morfológicos variaram com a estação do ano (P<0,05). A composição química do capim variou (P<0,05) entre as estações do ano, para teores de MS, FDN, EE, PB, NIDN, NIDA e MM. As frações de carboidratos (CHOT, frações A, B1 e B2) e as frações protéicas (A, B1, B2 e B3) foram afetadas pelas estações do ano (P<0,1). Os valores das taxas de degradação da proteína (B1, B2, B3 e B1+B2) e os valores estimados pelo método in situ para MS, FDN e PB não variaram (P<0,1) entre as estações do ano. No entanto, os valores de degradabilidade efetiva (DE) da MS e FDN foram significativos. No segundo experimento a estação do ano causou variação (P<0,05) para a massa de forragem, para os teores de MS, FDN, FDA, EE, MM e para as frações A+B1 e CHOT. Apenas a fração B1 das frações protéicas foi afetada (P<0,1) entre as estações do ano. Os valores das taxas de degradação da proteína (B1, B2 e B3) não variaram (P<0,1) entre as estações do ano. As variáveis estimadas pelo método in situ para MS, PB e FDN não variaram (P<0,1) entre as estações do ano. No terceiro experimento houve efeito (P<0,05) para massa de forragem, entre as estações do ano. Quanto a composição morfológica houve variação (P<0,05) na proporção de colmos, sendo maior no outono. A composição química apresentou efeito significativo (P<0,05) para os teores de MS, FDN, FDA, PB e MM. As frações A+B1 e B2 de carboidratos variaram (P<0,05), da mesma forma que as frações de proteína (P<0,1) também variaram conforme as estações do ano. Os valores das taxas de degradação da proteína (B1, B2 e B3) não variaram (P<0,1) entre as estações do ano. As variáveis estimadas pelo método in situ para MS, PB e FDN variaram (P<0,1) para Lambda, taxa de degradação (kdNRC) e degradabilidade efetiva (DE), entre as estações do ano. As forrageiras estudadas apresentaram-se pobre em frações de carboidratos de alta fermentabilidade ruminal (A+B1), enquanto que o teor de proteína prontamente degradada no rúmen foi elevado (A, B1 e B2). Isto pode limitar a eficiência de uso da proteína degradável no rúmen das forragens, especialmente quando adubadas intensamente com N para a obtenção de altas taxas de lotação animal.