Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Leão, Eveline de Lucena Oliveira Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-07122009-184423/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A doença de Chagas é a parasitose endêmica mais importante na América Latina. O acometimento das glândulas salivares nesta doença é ainda pouco estudado. Há estudo com portadores da doença através de sialografia convencional, o que motivou a realização deste estudo com a utilização da sialorressonância (sialo RM), por ter melhor sensibilidade e especificidade em relação a outros métodos e não ser invasiva, com o intuito de identificar alterações glandulares nos pacientes da forma indeterminada que possibilitem sua reclassificação para a forma digestiva. OBJETIVO: avaliar as alterações encontradas pela sialo RM e correlacionar com dados clínicos e laboratoriais. METODOLOGIA: Estudaram-se 180 glândulas salivares maiores em 45 pacientes pela sialo RM que foram divididos em três grupos: A portadores da doença de Chagas na forma clínica indeterminada; B portadores da doença de Chagas na forma digestiva; C controle. As idades médias encontradas foram: 48; 55 e 50 anos, respectivamente. Quanto ao sexo, 9; 11 e 10 pacientes dos grupos avaliados eram do feminino. Foram utilizadas seqüências anatômicas ponderadas em T1 e T2, e seqüências específicas para sialo RM T2 fast spin eco 2D e 3D. Realizou-se avaliação clínica específica, sialometria, nasofibroscopia, e dosagem sanguínea da amilase. RESULTADOS: Os volumes médios das glândulas parótidas nos grupos foram de: A (31,1cm3); B (27,4cm3); C (32,4cm3) e das submandibulares foram: A (6,1 cm3); B (5,2 cm3) e C (7,0 cm3). Observou-se um caso no grupo A e outro no grupo B, com afilamento e importante substituição gordurosa de uma das glândulas. O calibre médio dos ductos parotídeos principais foi de: A (1,5mm) tortuosidade e dilatação segmentar em um caso; B (1,3mm) um deles não visualizado e C (1,2mm). Os ductos submandibulares principais tiveram calibre médio de: A (1,5mm); B (1,7mm) - um deles não visualizado; C (1,3mm). Os ductos salivares secundários parotídeos não foram identificados em: A (13,3%); B (20,0%); C (6,7%) e submandibulares, apenas um caso no grupo B. Os ductos salivares terciários parotídeos não foram visualizados em: A (43,3%); B (43,3%); C (33,3%) e submandibulares: A (40,0%); B (23,3%); C (20,0%). Observou-se dilatação sacular/cisto em apenas um ducto parotídeo do grupo B. Das queixas clínicas a xerostomia foi a mais prevalente: A (40,0%); B (53,3%); C (13,3%), com p = 0,066. A sialometria após estímulo apresentou-se alterada nos grupos em: A (60%); B (86,67%) e C (53,33%). O diâmetro parotídeo principal dos indivíduos com amilase normal foi menor que nos indivíduos com amilase anormal (p=0,046). CONCLUSÕES: Os volumes médios das glândulas submandibulares foram menores e o calibre dos ductos salivares de Wharton foi maior nos pacientes infectados, com diferença estatística. Em 5 casos houve alteração na morfologia glandular e/ou ductal. Foram visualizados menos ramos ductais de segunda e terceira ordem das glândulas parótidas e submandibulares em relação ao controle. |