Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Zaterka Giroldo, Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-06122016-155041/
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Resumo: |
O fogo é um fator ecológico essencial no Cerrado e promotor de sua evolução. Não apenas a incidência do fogo afeta as respostas dos ecossistemas, mas principalmente o regime de queima, composto por componentes temporais, espaciais e de magnitude. O manejo por meio de queimadas controladas é legalmente permitido no Brasil, mas ainda é encarado com restrições. Como consequência, há uma lacuna no conhecimento das respostas da vegetação ao fogo. Este projeto avaliou o efeito da época do fogo na comunidade nativa de um campo sujo com presença de espécies invasoras na Estação Ecológica de Itirapina, SP. Estabelecemos 16 parcelas (15 x 15 m) e determinamos 3 tratamentos de queima - precoce, modal e tardia - e controle, cada qual com 4 réplicas. Em cada parcela, foram instaladas 10 sub-parcelas fixas (1 x 1 m), nas quais foram obtidos dados de estimativa de cobertura de graminóides, arbustos, herbáceas não graminóides, palmeiras, solo nu e necromassa. Os resultados mostram que diferentes épocas de queima geraram diferentes efeitos em gramíneas e solo nu, mas essas diferenças não se mantiveram um ano após as queimas. Constatamos a diminuição dos valores iniciais de cobertura de necromassa e o aumento na cobertura de arbustos para todos os tratamentos de queima. Não obtivemos resultados conclusivos para herbáceas não graminóides e vimos que a cobertura de palmeiras não foi afetada pelo fogo. Os resultados evidenciam a resiliência do Cerrado, já que o estrato herbáceo-arbustivo se regenerou dentro de 1 ano. A recuperação da vegetação pôde ser explicada pela sazonalidade climática, sendo que uma estação chuvosa foi suficiente para que as diferenças entre as épocas de queima desaparecessem. O manejo de fogo para redução de material combustível foi comprovado e vimos que pode ser realizado em qualquer época do ano. Obtivemos indícios de que a queima pode aumentar a susceptibilidade de invasão por Urochloa brizantha e indicamos que o manejo de fogo em ambientes invadidos por U. brizantha seja realizado com cautela, até que tenhamos certeza de que o fogo não facilita a proliferação dessa espécie invasora |