Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Thiago Henrique Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-15032016-160648/
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Resumo: |
A presente dissertação reflete sobre a produção de dramaturgia contemporânea brasileira a partir do horizonte desvelado por duas obras em especial, Agreste, de Newton Moreno, e BR-3, de Bernardo Carvalho. O foco nos dois textos não anula o diálogo pertinente e necessário também com a esfera espetacular quando necessário. Através da ideia de deslocamento, analisamos, primeiramente, o devir errático associado às obras em duas instâncias; errar para além de sua própria esfera de gênero em busca do outro e do surgimento de novos de campos de subjetividade; errar como parte de uma demanda interna e estrutural através de personagens em constante movimento e da exploração de um Brasil longínquo e extenso. Em seguida, empenhados na investigação da atuação crítica de tais obras, tendo como hipótese sua relação não documental com o presente, analisaremos o tratamento da subjetividade na elaboração das personagens, e o tratamento da ideia de território. Para além da dualidade entre realidade e representação, descortina-se a possibilidade de narrativas imagéticas, ou seja, em que os espaços autorais e imaginários possuem grande importância. Tais considerações guiam, por último, o questionamento a respeito da dimensão política de tais obras, percorrendo, primeiramente, algumas divergências que marcam o chamado teatro político. |