Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Rezende, Ildeanara Itala |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-11062021-174316/
|
Resumo: |
Os portadores do Transtorno do Espectro Autista são muito seletivos na alimentação, a ponto de prejudicarem a própria saúde, pelos padrões alimentares adotados, habitualmente, extremamente rígidos. Em vista da gravidade do problema, este estudo tem como objetivo, investigar se as pessoas com Transtorno do Espectro Autista percebem os gostos básicos, ou seja, amargo, azedo, doce, salgado e umami, de forma diferenciada dos sujeitos sadios. As avaliações foram feitas através de testes sensoriais para medir os limiares para os gostos básicos, bem como avaliar os gostos experimentados, a fim de inferir sobre preferência e capacidade de identificação dos gostos em questão. O tratamento dos dados foi realizado pelo programa Origin-Pro utilizando os testes não paramétricos: Mann-Whitney, Kolmogorov-Smirnov, Spearman; V de Cramér e o Qui-Quadrado. Os resultados mostraram que os participantes com Transtorno do Espectro autista, neste estudo, apresentaram limiares mais baixos do que o grupo controle, para os gostos doce e salgado. O que pode sugerir maior sensibilidade dos autistas para estes gostos. O doce foi o preferido; e o azedo foi o mais rejeitado, pelos dois grupos. O grupo experimental teve mais dificuldade em identificar a maioria dos gostos, comparado ao grupo controle, que pode estar relacionado aos déficits de linguagem presentes no autismo |
