Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Batista, Aline Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25136/tde-14122004-153044/
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Resumo: |
Na doença periodontal associada à placa dentobacteriana, produtos bacterianos difundem-se através dos tecidos periodontais, induzindo mecanismos de defesa não específicos e específicos, com síntese de vários mediadores pró-inflamatórios, incluindo o óxido nítrico (NO). A enzima responsável pela produção de NO, a NO sintase (NOS), foi identificada em vários tipos celulares e possui ação direta sobre o metabolismo ósseo, bem como sobre fenômenos destrutivos teciduais e imunopatológicos. Com o objetivo de analisar a presença de NO na doença periodontal, realizamos um estudo quantitativo geral e proporcional com análise estatística de células iNOS positivas em amostras de tecidos gengivais clinicamente saudáveis, gengivites associadas à placa dentobacteriana e periodontites crônicas localizadas, através da técnica imuno -histoquímica. Significante aumento do número de células iNOS positivas por mm2 foi observado em amostras de gengivites e periodontites, comparadas ao grupo controle. Em todos os grupos, a maioria das células iNOS positivas eram mononucleares apresentado fraca a moderada imunorreatividade. Por outro lado, as células polimorfonucleares iNOS positivas demonstraram intensa imunomarcação, independente do estágio da doença, e apenas a porcentagem de células polimorfonucleares iNOS positivas apresentaram significante aumento comparada àquela do grupo controle. Nossos resultados indicam que, nos tecidos periodontais, o NO aumenta na presença de doença inflamatória. Neste contexto, o NO pode estar associado com a regulação da destruição tecidual e reabsorção óssea ou ainda com fenômenos imunopatológicos. Nossos resultados indicam também uma via adicional de ativação nas células inflamatórias na doença periodontal, em especial os polimorfonucleares neutrófilos, que expressam iNOS significativamente, provavelmente representando uma importante origem de óxido nítrico nesta doença. |