Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Godoi Filho, Carlos Alberto Souto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-23092021-145102/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi comparar as taxas de prenhez, utilizando a antecipação na aplicação de prostaglandina F2α (PGF2α) no D0 e D7 do protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF). No momento do início do protocolo (D0), 818 animais da raça Nelore com escore de condição corporal médio (ECC) 4,8± 0,06 (escala 1-9) divididos em três tratamentos, considerando também a presença de CL para alocação nos grupos experimentais. Sendo: 1) Grupo D9: 277 animais (167 com CL); 2) Grupo D0: 263 animais (160 com CL) e 3) Grupo D7: 278 animais (169 com CL). O protocolo de IATF utilizado foi: D0: aplicação intramuscular (IM) de 5,5 mg de 17β -Estradiol e 50 mg de Progesterona (P4) (Betaproginn®, Boehringer Ingelheim- (BI) e inserção do dispositivo intravaginal monodose contendo 0,96 g de P4 (Progestar®, BI); D9: retirada do dispositivo intravaginal, aplicação de 300 UI (IM) de gonadotrofina coriônica equina (eCG, Folligon®, MSD) e 1 mg de cipionato de estradiol (E.C.P®, Zoetis). A única aplicação que diferiu entre os tratamentos foi a de Cloprostenol Sódico (Cioprostinn®, BI), sendo: Grupo D0: 265 µ g (IM) no início do protocolo (D0) e outra dose de 530 µ g (IM) no momento da retirada (D9), Grupo D7: 530 µ g (IM) 7 dias após o início do protocolo (D7) e Grupo D9: 530 µ g (IM) no momento da retirada dos dispositivos (D9). No dia da retirada dos dispositivos (D9), todos os animais foram marcados com bastão na base da cauda para a detecção do estro. No dia da IATF (D11), foram mensurados os folículos pré-ovulatórios por US. Foram utilizados sêmen de 15 touros, uniformemente distribuídos entre os tratamentos. O diagnóstico de gestação foi realizado por US 30 dias após a IATF. A taxa de detecção de estro foi de 79,4% (220/277), 84% (221/263) e 83,4% (232/278) para os grupos D9, D0 e D7, respectivamente (P= 0,46). O diâmetro folicular no D11 entre os grupos foi D9 (13,37± 0,13 mm), D0 (13,64± 0,15 mm) e D7 (13,19± 0,14 mm) (P= 0,03). Houve uma diferença significativa para o número de animais que anteciparam a ovulação (P= 0,04) sendo 6,1% (16/263) D0 e 2,2% (6/277) para D9. O tratamento D7 não diferiu de ambos os tratamentos com 5% (14/278). As taxas de prenhez para os grupos D9, D0 e D7 foram, respectivamente, 50,18% (139/277), 53,23% (140/263) e 57,91% (161/278) (P= 0,34). Considerando os animais que não apresentaram CL no D0, as taxas de prenhez foram, Grupo D0: 48,54% (50/103), Grupo D7: 53,21% e Grupo D9: 55,45% (61/110) (P= 0,58). Para os animais com CL no D0, as taxas de prenhez foram, respectivamente, de 46,71% (78/167), 56,25% (90/160) e 60,95% (103/169) (P= 0,02) para os grupos D9, D0 e D7. Em conclusão, a antecipação da aplicação da prostaglandina em protocolos de IATF aumentou a taxa de prenhez em animais que apresentaram um CL no início do protocolo, entretanto não proporcionou nenhum incremento, nos animais que não apresentaram CL. Devido a maior possibilidade na antecipação da ovulação é fundamental, para o resultado do protocolo de IATF a sincronização do horário da inseminação. |