Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Araújo Filho, José Mariano Klautau de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-17112015-112444/
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Resumo: |
A tese investiga as dinâmicas da imagem fotográfica presentes na poética do artista brasileiro Miguel Rio Branco. Para isso, a sua trajetória é pesquisada tendo como objetos de análise seus livros Dulce Sudor Amargo (1985), Nakta (1996) e Silent Book (1998), e o filme Nada Levarei quando Morrer Aqueles que Mim Deve Cobrarei no Inferno (sic), realizado em 1981. Tais obras são eixos que permitem compreender a lida complexa que o artista mantém com as noções de tempo, percepção e realidade. Nesse processo, a fotografia desempenha um papel instigante na reestruturação do objeto percebido enquanto fenômeno em um mundo compreendido pela imagem. Ao trabalhar a imagem fotográfica com aparente procedimento direto na captação do objeto, Miguel Rio Branco não se detém no objeto ou assunto, mas extrai dele sua possibilidade de expressão, entre as marcas indiciais e as representações simbólicas. Essa intervenção do artista imprime ao objeto outra condição: misto de sua presença física no mundo e uma natureza distinta, revelada na imagem. Suas construções narrativas, observadas a partir da produção de seus livros e da sua relação com as estéticas do cinema, serão analisadas como elementos singulares para contribuição do debate sobre fotografia no campo da arte. Proponho investigar a instabilidade do signo fotográfico no conceito histórico da fotografia documental na arte, tendo como parâmetro o trabalho do artista, suas motivações de ruptura com a tradição do documento e a constituição de sua poética entre as décadas de 1970 e 1990. |