Efeitos do comportamento do outro sobre desempenho em esquema múltiplo VT EXT em um procedimento de transmissão cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Duarte, Flávia Meneses
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-14052014-155125/
Resumo: Responder mantido por relação acidental com reforço, comportamento supersticioso, pode ser facilitado por variáveis sociais como a modelação. O presente estudo investigou o comportamento supersticioso em um procedimento com ou sem substituição de participantes. No procedimento com substituição, um participante trabalhava em uma tarefa no computador enquanto outro o observava. Quando terminava a tarefa, o participante observador passava a realizar a tarefa e outro participante era chamado para observá-lo. A tarefa básica envolveu a programação de um esquema múltiplo com componentes de VT e EXT. Os participantes podiam emitir respostas, por meio da manipulação de um mouse, em um retângulo colorido apresentado na tela do computador. Dois grupos de oito participantes foram constituídos para avaliar a transmissão do padrão desenvolvido em VT EXT, designados Cultura A e Cultura B. Cada uma dessas duas culturas começava com um experimentador confederado, que respondia no componente VT e não respondia no componente EXT. As cores do retângulo que sinalizavam os componentes VT e EXT eram alteradas a cada troca de participante, de modo a favorecer o responder em ambas as contingências a cada vez que o novo participante era colocado na tarefa. Em um Grupo de Exposição Individual, cada participante foi exposto a três sessões experimentais seguidas, sem acesso a modelo. Ao final de cada sessão, os participantes eram solicitados a estimar o controle que tinham sobre a tarefa. Resultados mostraram que houve mais respostas em VT e em EXT para os participantes com o procedimento com troca de participantes do que para os do Grupo de Exposição Individual, indicando o efeito do comportamento do outro sobre o desempenho em esquema múltiplo. Participantes responderam tanto em EXT quanto em VT, mostrando que o desempenho não estava sendo mantido pela relação acidental com reforço, mas sim pela história prévia de observação do comportamento do modelo. Não houve qualquer tipo de correlação entre o desempenho não verbal e estimativa de controle