Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Melo, Alyne Muniz Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-05092024-142726/
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Resumo: |
O que se transmite no atual estado das famílias, considerando-se o processo de transmissão psíquica do vínculo fraterno, dentro do panorama social e político atual? Enfatizamos que o mesmo exerce um papel relevante para a construção de um pertencimento familiar, social e cultural. A presente pesquisa tem como objetivo analisar as características do vínculo fraterno sob a perspectiva geracional em face da perda de um dos genitores por COVID-19. Dentro desse contexto, e sendo a pesquisa de caráter qualitativo, procuraremos compreender a contribuição do mecanismo de transmissão psíquica intergeracional na constituição desse vínculo e analisar o processo de ressignificação do vínculo fraterno após a perda de um dos genitores por COVID-19. Sendo um estudo clínico-qualitativo, foram realizadas quatro entrevistas semidirigidas com jovens entre 18 e 25 anos de idade, que ocupavam diferentes posições na fratria, escolhidos ao acaso, pertencentes a gerações anteriores também com irmãos e que tivessem sofrido a perda um dos genitores por COVID-19. Dessa forma, buscamos compreender as vivências e experiências dos participantes em relação ao grupo de irmãos e a comunicação inconsciente dos relatos, utilizando como referenciais teóricos a psicanálise clássica (a regulação pelo inconsciente) e vincular (a precedência do outro, o sujeito também inserido no espaço da intersubjetividade). Concluímos, nesse contexto, que o processo de transmissão psíquica do vínculo fraterno ocupa um papel relevante para a construção de um pertencimento e para a ressignificação do vínculo após a perda de um dos genitores por COVID-19. |