Desempenho horticultural de laranjeiras doces de meia-estação sobre tangerineira \'Sunki\'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ramos, Yuri Caires
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-05112015-155811/
Resumo: A laranjeira \'Pera\' é a cultivar mais plantada na citricultura brasileira. Com a incidências de doenças e aumento do custos de produção na citricultura, torna-se necessário a avaliação de materiais genéticos mais promissores que a laranjeira \'Pera\'. Portanto, buscou-se avaliar o desempenho horticultural de laranjeiras doces consideradas meia-estação e identificar aquelas superiores à cultivar padrão (Pera IAC). Foram avaliadas dezessete cultivares de laranja doce (Pera IAC, Pera IAC 2000, Pera 2, Pera 3, Pera 4, Pera Alexandre Maróstica, Pera Milton Teixeira, Seleta Amarela, Seleta Rio, Homosassa, Finike, Biondo, Bidwells Bar, Sanguínea, Vaccaro Blood, Torregrosa e Jaffa) enxertadas em tangerineira \'Sunki\'. O experimento foi instalado em maio de 2007, no espaçamento 6,5 x 2,5 m e conduzido sem irrigação. Avaliaram-se o crescimento vegetativo, produção, eficiência produtiva, abscisão dos frutos, sensibilidade ao déficit hídrico, incidência de podridão floral (PFC), incidência e severidade de mancha preta dos citros (MPC), qualidade e curva de maturação dos frutos. As médias das variáveis foram comparadas com a cultivar padrão (Pera IAC) e analisadas pelo teste de Dunnett (P < 0,05). Para sensibilidade ao déficit hídrico e curvas de maturação foram realizadas analises de regressão. As plantas de laranja \'Pera 3\' registraram as menores alturas, no sétimo ano após o plantio. As plantas de laranja \'Pera Milton Teixeira\' e \'Pera Alexandre Maróstica\' foram os únicos materiais que registraram produções acumuladas superiores às das plantas de laranja \'Pera IAC\'. As plantas de \'Seleta Amarela\', \'Pera 3\', \'Pera 4\', \'Vaccaro Blood\' e \'Pera Milton Teixeira\' registraram as maiores eficiências produtivas. As plantas da laranja \'Pera IAC\' registraram as maiores alternâncias produtivas e as plantas de laranja \'Sanguínea\' registraram as menores alternâncias. As seleções \'Pera 2\', \'Pera 3\', \'Pera 4\' e \'Pera Milton Teixeira\' registraram as menores abscisões de frutos. As plantas das laranjas \'Pera Milton Teixeira\', \'Pera IAC\', \'Pera IAC 2000\', \'Pera 2\', \'Seleta Rio\' e \'Pera 3\' foram classificadas como cultivares de alta sensibilidade ao déficit hídrico e as plantas das laranjas \'Bidwells Bar\', \'Jaffa\', \'Torregrosa\' e \'Sanguínea\' como de baixa sensibilidade. As menores incidências de MPC foram registradas nos frutos da laranjeira \'Pera IAC\' e não houve diferenças entre as cultivares para incidência de PFC. Para o teor de sólidos solúveis, apenas os frutos da laranja \'Finike\', \'Pera 2\' e \'Pera Alexandre Maróstica\' foram superiores aos da cultivar padrão. A seleções \'Pera IAC\', \'Pera 2\', \'Pera 3\' e \'Pera 4\' apresentaram alta similaridade fenotípica entre si. Ao estabelecer a curva de maturação, verificou-se uma maior precocidade da laranjeira \'Seleta Rio\' e uma maturação mais tardia para a seleção \'Pera Alexandre Maróstica\' quando comparadas a laranjeira \'Pera IAC\'.