Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Arrais, Rebecca Holanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-29102018-153733/
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Resumo: |
Esta dissertação faz parte do campo da Psico-Oncologia, área interdisciplinar dedicada ao estudo de questões emocionais relacionadas ao adoecer por câncer. Nela foram investigados os processos psicodinâmicos envolvidos na comunicação do familiar com o paciente oncológico em contexto de transição para Cuidados Paliativos. Objetivou-se, especificamente, indicar possíveis relações entre a vivência subjetiva dos familiares e o modo como se comunicam com os pacientes. O projeto, desenvolvido com suporte na abordagem da Psicologia Analítica, tomou por base o método qualitativo, com realização de observações e entrevistas semidirigidas com familiares de pacientes atendidos no Serviço de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos do Instituto do Câncer do Ceará. Os dados foram descritos e interpretados de acordo com o processamento simbólico, conforme sistematizado por Penna. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa do próprio hospital, antes do início da coleta, e aprovada pelo parecer de número 1.791.250. O grupo de 11 familiares entrevistados foi composto majoritariamente por mulheres, com apenas um homem, e teve idades variando de 21 a 60 anos. Todos eram filhos do paciente acompanhado, com exceção de uma participante que era amiga da paciente. Os resultados foram divididos em três categorias principais: vivências familiares do processo de adoecimento, participação familiar nos cuidados e comunicação no contexto de adoecimento e transição para Cuidados Paliativos. Os familiares desempenharam função de intermediários da relação equipe-paciente e demonstraram vivenciar impactos emocionais intensos decorrentes do adoecimento e progressão do câncer. Os cuidados e a comunicação familiar-paciente organizaram-se entre a infantilização do sujeito adoecido e o reconhecimento deste como ser ativo em seu próprio enfrentamento do câncer ou da morte |