Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pugliese, Gustavo Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48136/tde-17032022-110235/
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Resumo: |
STEM education (Science, Technology, Engineering and Mathematics) é um movimento educacional em evidência nas últimas duas décadas e com marcas típicas de uma concepção de escola voltada para o mercado de trabalho e para a prosperidade econômica das nações. Identificamos que a maneira pela qual o movimento STEM education e outras tendências têm se manifestado no Brasil é consequência da nova forma de governança educacional imposta por organizações internacionais e pelos chamados Think Tanks da educação. Além disso, o movimento STEM education tem relação com uma conjuntura de reformas que tomou força a partir das avaliações do PISA e da atuação da OCDE, o GERM (Global Educational Reform Movement), no qual questões educacionais locais são encaminhadas por instituições internacionais e tratadas como globais. Partimos do referencial teórico em sociologia da educação e em estudos do currículo para realizar uma pesquisa descritiva, na qual avaliamos as relações do STEM education com o PISA e também os efeitos do STEM education no contexto brasileiro. Observamos que há neste contexto uma tendência de universalização do currículo, de forma que é negada a participação dos professores em sua construção e implementação e, além disso, as necessidades individuais dos estudantes são estabelecidas por atores alheios à escola e suas demandas. Observamos também que ocorrem ressignificações sobre a docência, de modo que o (a) professor (a) se vê sujeito a um sistema de competição; de dataficação dos estudantes; e de um sistema que naturaliza as condições de trabalho precárias para exigir cada vez mais que ele (a) atue sem autonomia e envolvimento no processo educativo. |