Descrição morfológica e Filogenia de parasitas do gênero Trypanosoma em pequenos mamíferos silvestres do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ferreira, Juliana Isabel Giuli da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-23102020-113843/
Resumo: Todas as espécies de roedores e marsupiais descritas na literatura são potenciais hospedeiros de diferentes espécies de tripanossomas. Análises filogenéticas baseadas em genes SSU rRNA e gGAPDH tem apoiado a formação de novos clados, mesclando os tripanossomas já descritos com novos. Desde ano de 2011, diversos animais silvestres foram capturados nos diferentes biomas brasileiros (Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Amazônia e Pantanal) para o isolamento de tripanossomatídeos com o objetivo da montagem da Coleção Brasileira de Tripanossomatídeos. Foram obtidos isolados de parasitas do gênero Trypanosoma de pequenos mamíferos silvestres e que apresentaram padrão de crescimento em meios de cultura axênicos e monocamada de células. Os perfis distintos foram apresentados por isolados obtidos de roedores e marsupiais capturados no estado de Mato Grosso nos municípios, de Poconé e Chapada Guimarães. Foi feito o cultivo e manutenção, microscopia de varredura e transmissão dos isolados, associados a análise filogenética. Foram descritas 4 espécies novas de parasitas do gênero Trypanosoma em 10 pequenos mamíferos pertencentes a uma espécie de roedor (Hylaeamys megacephalus) e duas espécies de marsupiais (Phylander opossum e Didelphis albiventris).Os resultados deste estudo ressaltam a descrição de novos tripanossomas brasileiros em pequenos mamíferos, diminuindo as brechas de informação em filogenia e evolução.